O excesso da tecnologia na infância na era da cibercultura

A tecnologia desempenha um papel cada vez mais central na vida da população mundial, especialmente na chamada ‘geração Z’, composta por indivíduos nascidos na era da quarta revolução industrial. Por conseguinte, fica explícito que o vício pela tecnologia pode prejudicar a convivência social, bem como o desenvolvimento pedagógico da sociedade infantil nas próximas décadas.

Segundo o cientista alemão Albert Einstein, “Se tornou aparentemente óbvio que nossa tecnologia superou a nossa humanidade”. Sob esse viés, a geração da tecnologia, mais conhecida como ‘geração z’, sofre um impacto muito maior em detrimento dessa nova realidade tecnológica. As inovações contribuíram bastante para as relações humanas, contudo, softwares digitais possibilitaram o aumento do sedentarismo infantil, pois foram esquematizados para aumentar a produção de dopamina, hormonio vínculado ao prazer, do público ao utilizarem determinado material. Por consequência, as crianças, por se sentirem mais felizes ao consumirem materiais digitais, ignoram as relações sociais. Nesse sentido, torna-se necessário medidas que solucionem esse revés.

A priori, a educação é a responsável por mudar o mundo e desenvolver os indíviduos que, no futuro, serão os responsáveis pelas transformações científicas e civis. Contudo, as tecnologias, quando utilizadas de maneira incorreta, prejudicam o desenvolvimento intelectual das crianças. Ou seja, os jovens , por ficarem reféns de materiais virtuais sem fins éticos e educacionais, como vídeos que expoem nudez e palavras de baixo escalão, se tornam obsoletas para com a própria educação. Tal situação se apresenta como um dos grandes desafios da eduação do século XXI e pode promover o regresso educional, como analisado por Paulo Freire, “Se o mundo não mudará com a educação, sem ela a sociedade tampouco mudará”.

Portanto, afim de diminuir o impacto negativo da tecnologia na vida dos indivíduos infantes, ações são necessárias. Nesse contexto, faz-se viável que o governo e grandes mídias invistam em desenvolvimento de jogos educacionais, isso seria feito através de patrocínios e desenvolvidos de forma que ensinassem a importância da convivência social e do estudo para o futuro da sociedade e do mundo, que serão administrados pelas crianças contemporâneas. Dessa forma, as tecnologias se tornariam capazes de instruir a importância dos direitos e deveres às crianças.