O estigma relacionado às doenças mentais na sociedade brasileira

A obra australiana, Please like me, aborda em algumas partes, a difícil realidade enfrentada por muitos acometidos de doenças mentais. Na narrativa, é observada que essa dificuldade é compartilhada por muitos, piorando seus estilos de vida. Fora da ficção, percebe-se uma grande problemática que envolve preconceito e opressão no Brasil, recorrente de um descaso governamental e um enraizado estigma social. Desse modo, fazem-se imprescindíveis ações que mitiguem esse óbice imediatamente.

Em primeiro plano, é observado que a população brasileira encontra-se entre os primeiros no ranking quando o assunto é depressão e ansiedade, o que eleva índices de suicídio e inabilidade na convivência. Segundo sítios tecnológicos, essa situação acomete boa parte dos habitantes do país e pouca mobilização é vista em relação ao governo nesse combate. Assim, é de suma importância a busca por soluções para esta causa.

Ademais, faz-se cada vez mais presente a grande discriminação social e midiática sofrida por pessoas fora do “padrão” criado por outros, algo que resulta em transtornos, como o bipolar. De acordo com a série norte americana, 13 reasons why, essa pressão é negativa e afeta o indivíduo em áreas como a afetiva, no trabalho e no estudo. Logo, é inegável que uma mudança deve acontecer.

Destarte, para a diminuição ou até o fim deste caso, urgem ações como, uma parceria governamental com o Ministério da Saúde, na criação de projetos que estimulem o tratamento desses distúrbios de forma mais acessível, como o aumento de consultas psiquiátricas pelo SUS, além de um estímulo, principalmente familiar na conversação, tanto para o os causadores, no intuito de conscientização, quanto para os afetados, visando entendimento e ajuda. Somente assim, será possível uma vivência igualitária e saudável.

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