O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira. (Corrijo de volta!!) :)

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No filme “Por lugares incríveis”, Theodore Finch revela sofrer de transtorno bipolar e depressão e desfruta de acompanhamento psicológico. No entanto, apesar de todo suporte, Finch demonstra como tais distúrbios são silenciosos e comete suicídio. Ao analisarmos essa questão em solo brasileiro, percebe-se um grande estigma, que se deve, sobretudo, a uma negligência estatal e a uma desinformação por parte do corpo social. Destarte, faz- se necessária a discussão de caminhos para mitigar o estigma associado às doenças mentais. (6 linhas)

Em primeira análise, convém destacar o descaso governamental acerca das doenças mentais, haja vista a falta de políticas de tratamento e preventivas. Nesse aspecto, a obra “O Cidadão de Papel”, do ilustre Gilberto Dimenstein, na qual ele disserta acerca da inefetividade da Constituição Brasileira vai ao encontra da realidade discutida. Dessa forma, é inadmissível que, embora a Constituição apresente o Artigo 196, que garante saúde ao povo braliseiro, ela se atêm, de forma geral, ao plano teórico, dado que em países de média renda, como o Brasil, 76% a 85% das pessoas não recebem tratamento. Nesse sentido, fatos como esse afirmam como o estigma contribui para a ausência de assistência. Portanto, é urgente a adoção de medidas públicas para reverter esse cenário. (9 linhas)

Em segunda análise, é indubitável a falta de conhecimento da população em geral a respeito dos distúrbios mentais, visto que são encarados como “frescura”. Tal entendimento absurdo se enquadra no conceito de “Banalização do Mal”, da filósofa Hannah Arendt, já que as pessoas balizam o problema, tornando comum, em vez de buscar solucionar. Por conseguinte essa percepção equivocada reflete ao  estigma enraizado e estimula um “Comportamento de Manada” – conceito do filósofo Nietzsche – que consiste na tendência de um indivíduo em seguir práticas comuns ao corpo social, sem se questionar. Por exemplo, não contratar profissionais portadores, anulando as possibilidades de uma vida autonoma  e independente, discriminá-los, entre outros. (8 linhas)

Logo, a fim de solucionar os estigmas associados às doenças mentais no Brasil, é fulcral que o Ministério da Saúde desenvolva um programa de assistência gratuita, por meio dos postos de saúde, com o auxílio de psicólogos e psiquiatras qualificados, além do investimento em preventivos. Ademais, é indispensável a veiculação de campanhas publicitária, feitas pelo Governo Federal através das mídias sociais, que promovam mais informações sobre o assunto, expondo o estigma enraizado e suas consequências. Por fim, finais como o de Finch serão evitados e cicatrizes serão curadas. (7 linhas)

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2 Correções

  1. Boa tarde,

    Na sua introdução, você usou como repertório o filme ”Por Lugares Incríveis”, mas não citou que ele foi produzido pela Netflix (sempre cite o Studio/autor/diretor), além de que seu parágrafo poderia ter sido trabalhado de outra maneira, ex: ”No filme “Por lugares incríveis”, dirigido pela plataforma Netflix, Theodore Finch revela sofrer de transtorno bipolar e depressão, além (tente trocar os ”e” por conectivos) de desfrutar de acompanhamento psicológico. No entanto, apesar de todo suporte, o personagem (não repita palavras/nomes) demonstra como tais distúrbios são silenciosos e, por conseguinte (use conectivos), comete suicídio…” (Também não vi necessidade da ultima frase). Identifiquei a sua tese como:
    ARG1: negligência por parte do estado
    ARG2: desinformação da população.

    No seu D1 há alguns erros ortográficos que podem ser evitados pela revisão da redação. Há também o uso desnecessário da ultima frase (que normalmente se usa no D2).

    O seu D2 foi bem argumentado e eu não percebi nenhum erro de português. Também como a sua conclusão, que está completa.

    Portanto, C1: 160
    C2: 200
    C3: 200
    C4: 200
    C5: 200
    Total: 960

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  2. Na sua introdução, você usou como repertório o filme ”Por Lugares Incríveis”, mas não citou que ele foi produzido pela Netflix (sempre cite o Studio/autor/diretor), além de que seu parágrafo poderia ter sido trabalhado de outra maneira, ex: ”No filme “Por lugares incríveis”, dirigido pela plataforma Netflix, Theodore Finch revela sofrer de transtorno bipolar e depressão, além (tente trocar os ”e” por conectivos) de desfrutar de acompanhamento psicológico. No entanto, apesar de todo suporte, o personagem (não repita palavras/nomes) demonstra como tais distúrbios são silenciosos e, por conseguinte (use conectivos), comete suicídio…” (Também não vi necessidade da ultima frase). Identifiquei a sua tese como:
    ARG1: negligência por parte do estado
    ARG2: desinformação da população.

    No seu D1 há alguns erros ortográficos que podem ser evitados pela revisão da redação. Há também o uso desnecessário da ultima frase (que normalmente se usa no D2).

    O seu D2 foi bem argumentado e eu não percebi nenhum erro de português. Também como a sua conclusão, que está completa.

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