Desde o advento da Revolução Francesa, em 1789, o ideal de igualdade entre os indivíduos tornou-se imprescindível para o progresso de uma nação. Conquanto, é indubitável que a estigmatização associada às doenças mentais no Brasil impede com que essa prerrogativa Iluminista seja vivenciada na prática. Logo, convém ressaltar que esse entrave é motivado não só pela negligência governamental, mas também pelo preconceito social.
Em primeira análise, é válido levar em consideração que a população enferma psicologicamente não é assistida de forma efetiva pelo Estado. Nesse sentido, Jonh Locke, em sua teoria do “Contrato Social”, reitera que o Poder Público é o agente responsável por garantir a qualidade de vida da sociedade. No entanto, ocorre que os irrisórios investimentos em garantir a manutenção da saúde dos indivíduos não saudáveis psicologicamente, por exemplo, reverbera a passividade governamental, pois esses cidadãos. muitas vezes, são privados de tratamentos efetivos, o que acarreta a marginalização social desse público, destoando, dessa forma, do ideal do Contrato Social proposto por Locke. Assim, é inadmissível que essa grave situação perpetue o estigma associado às doenças mentais no Brasil.
Além disso, o preconceito social agrava o imbróglio. De fato, Hannah Arendt, pensadora alemã, afirma que maldade tornou-se banal na saciedade. Nesse contexto, é evidente que essa propagação da hostilidade reflete no preconceito que os portadores de doenças mentais, uma vez que tais indivíduos são rotulados, em alguns casos, como loucos e incapazes de viver em sociedade. O filme “O Coringa”, por exemplo, retrata a vida de um indivíduo hostil e com traços de um transtorno psíquico. Desse modo, vale salientar que essa abordagem midiática acentua a disseminação de estereótipos, o que resulta na exclusão social de pessoas doentes mentalmente.
Infere-se, portanto, que o estigma associado às doenças mentais ainda é uma problemática irresoluta. Por isso, urge que o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), incentive, por meio de Leis criadas pelo Poder Legislativo, aulas lúdicas voltadas para a integração de alunos com doenças psíquicas. Essas aulas deverão conter brincadeiras, desenvolvimento de peças teatrais e jogos que enalteçam a igualdade entre todos os indivíduos, com a finalidade de formar futuros cidadãos desprovidos de preconceito com o público enfermo psicologicamente. Somente assim, o ideal de igualdade da Revolução Francesa será efetivamente cumprido no Brasil.
pedroenz0
Sua redação muito boa, porém há apenas alguns erros.
Como no d1 que teve períodos grandes demais e no D2 períodos pequenos demais, isso pode penaliza na competência I.
Em algumas partes, faltou explicar melhor a relaçao do tema com o repertório que você utilizou
Em resumo é isso.
C1: 160
C2: 200
C3: 160
C4: 200
C5: 200
960
cartola682
Boa tarde! No seu D2, de cara, notei períodos pequenos demais, logo no início, isso penaliza na competência I se não me engano. No seu D1, por outro lado, tem um período longo demais, o que também não é bom pro seu texto.
Assim, algo a se observar nas suas redações é o tamanho dos períodos, o qual, segundo uma especialista em redação é de no máximo 2,5 de uma linha, evitando os períodos demasiadamente pequenos como em alguns trechos do D2.
“reflete no preconceito que os portadores de doenças mentais[…] ” frase incompleta, o que trouxe incoerência, creio que foi falta de atenção.
Em algumas partes, faltou explicar melhor a relaçao do tema com o repertório que você utilizou, como no caso da Hannah Arendt
C1: 160
C2: 200
C3: 160
C4: 200
C5: 200
Estercar
Boa noite,
Sua redação está perfeita, há apenas alguns deslizes na hora da digitação.
Não deixei de notar que no deu D1 você citou o filme ”O Coringa”, quando usar um repertório de filme/livro/série tente escrever quem é o autor/diretor/studio.
Em suma, é isso.
C1: 160
C2: 200
C3: 200
C4: 200
C5: 200
Total: 960