O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira. (Se possível, dêem uma nota no modelo Enem 😁)

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A série Ozark introduz em sua terceira temporada a personagem Ben, um homem adulto que possui transtornos psicológicos e, em razão disso, é discriminado e julgado em algumas cenas pelos demais integrantes do enredo. Similarmente, tal estigma associado às doenças mentais se faz presente na sociedade brasileira e é agravado não só pelo descuido do Estado como também pela dependência cada vez maior que as pessoas têm do mundo digital.

É necessário destacar, a priori, o papel estatal na garantia de saúde a todos os seus cidadãos. Segundo o filósofo inglês, John Locke, o Estado é o órgão responsável por segurar os direitos naturais do homem a qualquer um que nele habite. Entretanto, a saúde, que pode ser compreendido como um desses direitos, muitas vezes é negligenciada pelos governos no Brasil, visto que dados da OMS de 2017 mostram que mais de 11,5 milhões de brasileiros sofrem de depressão no país. Assim, questiona-se as ações que o Estado vem tomando acerca desse imbróglio.

Ademais, o meio virtual e o vício que esse produz nas pessoas é algo que contribui no preconceito com os portadores de problemas mentais. De certo, a internet trouxe inúmeros benefícios a sociedade, especialmente na comunicação a longas distâncias e nas interações sociais, contudo ela também fez com que novos impasses surgissem. Para exemplificar, um deles é a validação e a ideia de vida perfeita criada nas redes sociais, ponto que é debatido no documentário “O dilema das redes” da Netflix, mostrando que esses ambientes virtuais fazem com que as pessoas se comparem umas com as outras, o que gera ansiedade e até mesmo depressão em muitas delas, problemas que infelizmente ainda são bastantes estigmatizados na web. Logo, cabe a estes usuários a reflexão a respeito da influência que o mundo digital tem sobre eles.

Infere-se, portanto, quão imprecidível é o debate e a informatização acerca as doenças mentais entre a população brasileira. A fim de que isso ocorra, o Ministério da Saúde, órgão a nível nacional encarregado pelo bem-estar mental e emocional dos cidadãos, deveria criar campanhas que informassem mais a respeito dos distúrbios mentais que existem, além de métodos de como tratar aqueles que precisam de uma maior atenção e cuidado. A divulgação poderia ser feito por meio dos mais variados meios de comunicação, em especial a internet, local que há grande estigmatização, com o intuito de que um maior número possível de brasileiros tenham conhecimento e saibam lidar melhor com essa causa. Dessa forma, busca-se construir uma sociedade mais sociedade mais solidária e compreensiva, para que indivíduos como Ben não sejam discriminados.

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3 Correções

  1. Olá, Manga! (única fruta que eu não gosto, haha)

    Ótima redação, no geral. Muito bem estruturada, progressão boa, ótimas referências. Vamos à correção:

    C1: Domínio da norma padrão da língua portuguesa
    160
    C2: Compreensão da proposta de redação.
    200
    C3: Seleção e organização das informações.
    160
    C4: Demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto.
    160
    C5: Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os direitos humanos.
    200

    total: 880

    Uma nota excelente, não? Só tem alguns pontinhos que eu gostaria de destacar para que seu texto melhore ainda mais.

    * ”Segundo o filósofo inglês, John Locke, o Estado é o órgão”

    Elimine as vírgulas entre John Locke. Se quiser melhorar a estética, pode substituir por:

    ”Segundo John Locke, filósofo inglês, o Estado é..”

    * ”segurar os direitos naturais”

    Assegurar!

    * ”quão imprecidível”

    Imprescindível.

    Uma última ”dica” é que você desenvolvesse um pouco mais o primeiro argumento. Uma ou duas linhas de desenvolvimento a mais seriam o suficiente.

    No mais, é isto!

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  2. Parabéns, sucesso!

    Infere-se, portanto, quão imprecidível é o debate e a informatização acerca as doenças mentais entre a população brasileira. A fim de que isso ocorra, o Ministério da Saúde, órgão a nível nacional encarregado pelo bem-estar mental e emocional dos cidadãos, deveria criar campanhas que informassem mais a respeito dos distúrbios mentais que existem, além de métodos de como tratar aqueles que precisam de uma maior atenção e cuidado. A divulgação poderia ser feito por meio dos mais variados meios de comunicação, em especial a internet, local que há grande estigmatização, com o intuito de que um maior número possível de brasileiros tenham conhecimento e saibam lidar melhor com essa causa. Dessa forma, busca-se construir uma sociedade mais sociedade mais solidária e compreensiva, para que indivíduos como Ben não sejam discriminados.

    =================================== Se coube tudo em 30 linhas de boa!

    C1 = 180
    C2 = 200
    C3 = 160
    C4 = 180
    C5 = 200 ================900 PONTOS!

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  3. Primeiro parágrafo: Uso errado do artigo em “*a* personagem Ben” em vez “*o* personagem Ben”. Fora isso, tá ótimo.
    Segundo parágrafo: Erro parecido com a situação anterior em ” a saúde, que pode ser *compreendido*” em vez de “a saúde, que pode ser *compreendida*”.
    Terceiro parágrafo: Não possui nenhum erro notável.
    Quarto parágrafo: Penso que seja desnecessária a apresentação do Ministério da saúde em “órgão a nível nacional encarregado pelo bem-estar mental e emocional dos cidadãos” e também acho que o trecho a seguir deveria falar sobre tipos de tratamento às doenças mentais, e não como tratar, tendo em vista que o tratamento deve ser feito com profissionais especializados ” além de métodos de como tratar aqueles que precisam de uma maior atenção e cuidado”. Novamente ocorre a troca de artigos em ” A divulgação poderia ser *feito*” em vez de “A divulgação poderia ser *feita*”. Além disso, o uso da palavra “estigmatização” no parágrafo me pareceu repetitivo, desde que você fez o uso da mesma palavra (em variação) no parágrafo anterior. Em “saibam lidar melhor com essa causa.” você poderia ter substituído causa por “questão, situação e etc..”. E a minha última consideração se refere somente ao uso repetido de sociedade no final do parágrafo (o que eu creio ser um erro de digitação, mas vale destacar).

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