A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6°, a assistência aos desamparados exclusiva a todo cidadão brasileiro. Embora, tal privilégio não tem se repercutido com ênfase na prática quando se observa o Estigma associado às doenças mentais na sociedade, dificultando, deste modo, a universalização desse direito tão relevante. Diante dessa perspectiva, faz-se necessária a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a má influência nos meios midiáticos. Nesse sentido, o cotidiano estereotipado pelas redes sociais não condiz com a realidade do grupo social, consequentemente, a vida perfeita e de luxúria traz pensamentos e atitudes ruins aos telespectadores. Essa situação, segundo as ideias do filósofo John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como o amparo aos necessitados, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a insuficiência legislativa como impulsionadora dos altos índices de problemas psicológicos no Brasil. A falta de incentivo e investimento nas escolas para que disponham de momentos de autoconhecimento aos alunos, resulta em pouco diálogo em conjunto. O trecho da música “Amianto” da banda brasileira Supercombo, exemplifica o que foi dito, “moça, sai da sacada, você é muito nova pra brincar de morrer. Me diz o que já, o que é que a vida aprontou dessa vez?”. Diante de tal descrito, é notório que esse problema gera indignação e transtornos psíquicos. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a persistir.
Percebe-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Governo Federal aliado ao Ministério da Educação, por meio de políticas públicas e através das mídias, explique e exemplifique a importância do autocuidado na rotina, formulando leis eficazes que visem o bem-estar no ambiente escolar, a fim de que a depressão e outras perturbações não sejam um mal social. Assim, se estabilizará uma sociedade mais justa, onde o Estado desempenha corretamente o que conjectura o artigo 6°, na Carta Magna.
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Gente, vocês acham que eu tangenciei o tema?
Estercar
Boa tarde,
Não pude deixar de notar que na sua contextualização você citou a Constituição de 1988, eu, pessoalmente, não gosto de usar desse repertório pois, além de caber em poucos temas (lembre-se de fazer a maioria das suas redações no mesmo modelo, para você se acostumar) faz parecer que a problemática é culpa do governo, sendo que a maioria dos problemas sociais é culpa da sociedade como um todo, e não só dele; não notei a sua tese (mesmo que não seja obrigatório, mostra aos corretores que você preparou o texto.).
A sua argumentação foi bem trabalhada e percebe-se poucos erros de português.
A sua conclusão está completa, com agente, ação, meio, modo, finalidade e detalhamento.
Portanto, C1: 200
C2: 160
C3: 160
C4: 200
C5: 200
Total: 920
BatmanComBê
Apesar de ótimos ligamentos entre os parágrafos do texto, poucos erros ortográficos e uma forte proposta de intervenção, percebe-se que faltou explanar melhor como a organização social pode, como um todo, contribuir para uma sociedade melhor.
C1: 170
C2: 200
C3: 150
C4: 200
C5: 200
Total: 920