O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira – ENEM 2020

A saúde mental dos brasileiros é um problema desde que Getúlio Vargas se suicidou com um tiro no peito ao final da Era Vargas. Contudo, apesar de ser um grande empecilho na vida de muitos habitantes do País, não são poucos aqueles que inferiorizam à importância da saúde mental e o devido acompanhamento médico. Nesse sentido, convém analisar as principais causas, consequências e possível solução para esse impasse.

 

Em primeiro análise, pode-se apontar o sistema de educação deficitário do Brasil como um dos principais causadores do estigma e dos estereótipos relacionados relacionados a preservação de um bem estar emocional. Segunda a OMS, aproximadamente 322 milhões de pessoas tem depressão ao redor do mundo, sendo próximo de 11,5 milhões o número de portadores da doença na Nação. Sob esse viés, é inadmissível que em pleno século XXI tal estigma ainda persista.

 

Outrossim, consequente à uma sociedade que rotula aqueles que portam deficiência emocional que portam problemas psicológicos e não fornece o devido amparo, a probabilidade do indivíduo desenvolver depressão é extremamente alta. Sob essa perspectiva, a depressão já é um dos maiores males que aflige a sociedade moderna. Afinal, problemas mentais quando agravados e não tratados, seja de qual for a origem, podem ocasionar o suicídio, no qual o Brasil lidera como o país com maior índice de suicidas da América Latina.

Diante dos fatos supracitados, é consenso que medidas são necessárias para resolver a questão. Consoante ao filósofo Immanuel Kant, “O ser humano é aquilo que a educação faz dele.” Sendo assim, cabe ao Ministério da Saúde em conjunto do Ministério da Educação de levar psicólogos e psiquiatras as escolas públicas, por meio de um projeto de lei levado à Câmara dos Deputados que torna obrigatória a presença de ao menos um psicólogo ou psiquiatra nas escolas. Desta forma, o drama vivido por Getúlio Vargas estará apenas nos livros de história.