O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

  • 1

Definisse estigma toda aquela rotulagem em conotação negativa e estereótipos impostos pela sociedade. Num país que a área da psicologia não tem devida valorização, estigmas sobre doenças mentais crescem de forma descontroladas e a parcela populacional que contém tal doença são tratados como escoria social. Para diminuir tal banalidade é necessário trabalhar em mudanças sociais e culturais severas.

No ano de 2020, na emissora de televisão “RecordTV”, foi transmitido a décima segunda edição do programa A Fazenda e uma das participantes da edição foi a modelo Raissa Barbosa. A modelo tem Síndrome de Borderline – transtorno caracterizado por um padrão de hipersensibilidade, flutuações extremas de humor e impulsividade – e no programa ocorreram momentos em que ela teve crises e juntando esse fator com o estigma social, nas mídias digitais, Raissa era vista como louca e que deveria ser excluída do programa. Muitos dentre os participantes do programa, ao invés de ajudá-la, fugiam da mesma e até mesmo a provocavam para ela passar dos limites. Este fato só comprova o quão a visão social sobre síndromes é deturpada e que necessita de reparos.

Na Constituição Federal Brasileira de 1988, artigo 196, a saúde é direito de todos e dever do Estado. No literal, o conceito é igualitário porém na prática não é bem assim. Além da desigualdade social ser um enorme fator para que o acesso à saúde não seja igual para toda população, acesso à médicos especializados na área da psicologia é ainda mais difícil pois o Brasil não tem valorização suficiente para tal área por causa do sistema educacional que apenas tem visão para áreas que envolvem matemática. Um fato que vem desde os primórdios da comunidade brasileira.

De acordo aos argumentos citados, a melhoria e a estima nas áreas de saúde mental, são primordiais. O Ministério da Saúde – ministério com funcionalidade de dispor condição de proteção e recuperação de saúde – juntamente ao Governo federal devem trabalhar em medidas para o respeito à áreas da psicologia, promovendo palestras presenciais e compartilhamento em meio as redes sociais, assim como também trabalhando para que esse acesso seja igualitário para toda população sendo em unidades de saúde particular ou pelo uso do Sistema Único de Saúde. Assim, promovendo a diminuição do estima social e ajudando a parcela populacional que sobre diretamente com as doenças mentais.

 

Compartilhar

3 Correções

  1. Estrutura correta, bom repertório contextualizado, porém, com alguns erros ortográficos, gramaticais, uso moderado de conectivos, e acredito que falou um pouco de autenticidade no desenvolvimento.

    Estude mais um pouco sobre os conectivos. Eles enriquecem o seu texto, além de dar mais clareza e coesão.

    • 1
  2. “Num país” (1º parágrafo), não utilize gírias na redação, vc deve escreve-la segundo a norma padrão (gíria num= em + um).

    ” Para diminuir tal banalidade”, Isso não é uma banalidade, poderia até ser uma brutalidade, mas banalidade dá a entender que vc está “minimizando” algo, e vc está defendendo justamente o oposto, que é um grande problema.

    “Escória” possui acento.

    “foi transmitido a décima segunda edição do programa “, concordância, “transmitida”

    “Na Constituição Federal Brasileira de 1988, artigo 196, a saúde é direito de todos e dever do Estado” este excerto está um pouco estranho, sugiro isto: “O artigo 196, da Constituição Federal Brasileira, de 1998, cita a saúde como direito de todos e dever do Estado”.

    3º parágrafo, as informações estão “corridas”, não há virgulas ou conectivos que liguem as ideias, elas estão mal articuladas.

    Conclusão: está boa, só faltaria retomar melhor o tema, a conclusão vc precisa fazer o leitor se lembrar do tema, retomar tudo que foi abrangido e concluir suas ideias.

    Considerações finais: alguns problemas quanto a pontuação, principalmente vírgulas e falta de conectivos, eles estão bem escassos, principalmente para iniciar os parágrafos.

    • 1
  3. Algumas palavras foram escritas errado (vou escrever elas corrigidas de uma vez): defini-se, escória (com acento agudo), “A Fazenda” (com aspas), Federal (maiúsculo), estigma (nas ultimas linhas), sofre (ao invés de sobre)
    No primeiro parágrafo achei muito interessante você conseguir fazer uma conexão entre um programa de televisão famoso com o tema, e foi um ótimo argumento.
    No segundo parágrafo, como você citou diretamente a constituição precisaria de aspas, e também a tese de que o Brasil só valoriza a área que envolve matemática não tem embasamento.
    A conclusão está com uma boa proposta de intervenção.

    • 0

Você precisa fazer login para adicionar uma correção.