A eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, rompeu com o esplendor desenvolvimentista oriundo da Belle Époque europeia e ratificou o caos global. Nesse contexto, acontecimentos históricos, que viabilizam a desordem social, impedem o pleno progresso nacional, ultrapassam as cicatrizes físicas e instauram o estigma associado às doenças mentais na hodiernidade. Assim, convém analisar a naturalização das doenças mentais e a escassez de políticas públicas efetivas que viabilizem o acesso aos profissionais de saúde como fomentadores da problemática.
Em primeira análise, constata-se que o frequente individualismo humano, a ausência de empatia e de diálogo dificultam a percepção familiar sobre os conflitos internos que afligem os indivíduos. Nessa perspectiva, a partir da habituação dessas ações, as doenças mentais são naturalizadas e banalizadas. À vista disso, segundo a sociologia compreensiva de Max Weber, é preciso entender o sentido da “Ação Social”, isto é, os motivos que instigaram as decisões dos cidadãos. Dessa forma, é imprescindível a constante observação do corpo social, socialização dos sentimentos angustiantes e compreensão comunitária sobre a seriedade das afecções mentais para mitigar o entrave, sob a óptica weberiana.
Ademais, o Artigo 196 da Constituição Federal de 1988 garante a plena restauração e prevenção física e mental dos habitantes. Entretanto, nota-se negligência estatal no que tange à acessibilidade aos psicólogos e aos psiquiatras, seja pela delonga na marcação da consulta, seja pela inexistência desses profissionais em cidades interioranas. Diante desse cenário, o termo “Cidadania de Papel”, do escritor Gilberto Dimenstein, reflete a situação de milhares de brasileiros, haja vista a divergência existente entre a lei escrita e a sua não concretização prática na sociedade.
Depreende-se, portanto, que a naturalização social das afecções mentais e a escassez de auxílio profissional constituem desafios. Para superá-los, cabe ao Ministério da Saúde, órgão responsável pelo pleno bem-estar popular, divulgar a importância do diálogo familiar e firmar a gravidade das doenças mentais, por meio de publicações periódicas nas páginas oficiais do Ministério, com o fito de aplicar a “Ação Social” weberiana. Além disso, o Ministério deve fiscalizar a disponibilidade de psicólogos e psiquiatras nos postos de saúde de todo o território e destinar esses profissionais em caso de inexistência, mediante acesso aos dados cadastrais dos trabalhadores locais, a fim de democratizar o acesso e erradicar a “Cidadania de Papel”. Destarte, a comunidade terá assistência para solucionar os estigmas mentais.
KarineCoimbraGiordani
Olá, tudo bom?
Seu texto está perfeitamente bem redigido, com alusões bem clarificadas e uma organização maravilhosa!!!
Não vi erros gramaticais e tens um uso variado de conectivos.
Entretanto sua conclusão poderia ser mais detalhada.
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Sucesso para você!!!
Jffgg
Oi espero ajudar
Vc escreve bem não vi erros de escrita, bc trouxe alusões e liga-as no tema, usa muitos conectivos diferentes, que mostra amplos repertório, mas uma coisa é que vc fez duas intervenções e o detalhamento não está claro na primeira l, quando for assim tenta detalhar o como será feito? Para ajudar o corretor a identificar os elementos.
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