O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

Durante muito tempo, problemas mentais eram rapidamentes relacionados à “loucura”, de forma prejorativa, buscando diminuir essas pessoas. Embora a visão da sociedade esteja mudando, a visão de muitas pessoas ainda é muito deturpada, e isso é extremamente preocupante, principalmente no Brasil, onde o indice de depressivos é muito alto.
Primeiramente, nota- se que a má fama das pessoas que possuem doenças mentais atrapalha na disseminação de informações. Para Émille Durkheim, “o homem é influenciado por tudo aquilo que ouve e vê”. Nesse sentido, discursos de ódio em redes sociais influenciam as pessoas, causando o aumento do preconceito contra aqueles que possuem alguma doença mental. Então, é dever da escola intervir na educação das pessoas para evitar isso
Outrossim, percebe- se que o tratamento dessas doenças no Brasil é muito precário. Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos os seres humanos possuem o direito a uma vida digna e um sistema de saúde de qualidade. Nesse contexto, o Brasil ainda está longe de alcançar esse feito, impedindo que as pessoas sejam previamente diagnosticadas e tratadas.
Portanto, as feridas deixadas pelo esteriótipo de “loucura” ainda estão abertas. Logo, é dever das escolas, maior veículo propagador de conhecimento e cultura, promover palestras e aulas específicas para a discussão de tópicos relacionados ao preconceitos e doenças mentais, para que assim menos pessoas sejam influenciadas de forma negativa. Alem disso, é dever do Ministério da Educação a liberação de bolsas para a formação de profissionais e pesquisadores da área de saúde mental mais qualificados, para que assim disponibilizem melhores atendimentos.