O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

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Garantir o pleno bem-estar de todos os indivíduos é uma meta da Agenda 30, formada por 159 países, que considera os transtornos depressivos como doença. No cenário brasileiro, especificamente, a falta de reconhecimento da depressão representa um grande desafio a ser combatido. Isso se evidencia não só pelas barreiras econômicas, que dificultam o acesso ao tratamento; mas também pelo pouco apoio dos familiares.

Primeiramente, é necessário destacar o não entendimento das entidades estatais acerca dos fatores socioeconomicos que empecilham a busca de um tratamento adequado à esses indivíduos. De acordo com o G1, portal de notícias, o valor de uma consulta, somado ao preço dos remédios, chega a custar 1 mil reais, situação essa que exclui tal camada social de possíveis tratamentos. É, pois, alarmante que o Brasil – país signatário dos objetivos de desenvolvimento humano para 2030 – deixe essa minoria em situação de vulnerabilidade.

Ademais, a ausência do apoio familiar pode levar o doente a suicidar-se. De forma semelhante, na série “13 Reasons Why”, os pais da personagem Hanna Baker só descobriram o sofrimento que a garota teve, após seu suicídio, sendo essa uma característica comum que acontece nos lares. Dessa forma, é inaceitável que a família, embora seja a primeira instituição criadora de um indivíduo, possa ignorar os comportamentos demonstradores da infelicidade de um parente.

Portanto, o Ministério da Saúde deve criar medidas de acesso democrático ao tratamento da depressão por meio da gratuidade de consultas com a disponibilização de orientadores, psicólogos, medicamentos e outras ferramentas capazes de melhorar a saúde do indivíduo em questão. Espera-se com isso, promover o bem-estar dos pacientes e alcançar, em cenário nacional, as metas para o desenvolvimento humano para 2030.

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4 Correções

  1. Bom, vamos lá à correção da sua redação por competência!

    • C1 – Domínio da escrita formal da língua portuguesa: 160 ( Na sua introdução, houve o emprego incorreto da vírgula antes de “que dificultam o acesso”. No seu D1, não há necessidade de crase em “à esses indivíduos”. No seu D2, não há necessidade da vírgula antes de “, após seu suicídio”.) Poucos erros bruscos de gramática, parabéns!

    • C2 – Compreender o tema e não fugir do que é proposto: 80 (Você utilizou várias áreas do conhecimento, parabéns por isso! No entanto, quando nós falamos de adequação ao tema, sua redação, apesar de ter trazido na introdução a sua tese argumentativa e de você ter organizado seus pensamentos nos D1 e D2, senti que você tangenciou um pouco o tema. Você deveria ter os explorado mais os ESTIGMAS relacionados às doenças mentais.)

    • C3 – Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 120 (Como falei na competência anterior, por conta de você ter focado nas doenças mentais e não no estigma, você também pode ser descontado nessa competência. No entanto, não ficará com uma nota tão baixa, pela boa organização dos seus pensamentos).

    • C4 – Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação: 200 ( Acredito que essa será sua competência melhor avaliada!! Em todos os períodos você utilizou conectivos, além de não ter feito períodos muito longos. Isso representa coerência à sua redação! Parabéns!!)

    • C5 – Proposta de intervenção respeitando os direitos humanos: 120 (Como você fez uma intervenção única, ela deveria ser muito bem detalhada. Dos 5 elementos de uma intervenção detalhada – agente, ação, modo, finalidade e detalhamento – você só citou de marei eficaz os três primeiros. A finalidade não ficou tão clara e não houve o detalhamento da intervenção. Mas não deixa de ser uma intervenção coerente!)

    Nota final: 680

    OBS: Como uma opinião pessoal: você escreve muito bem e os poucos erros gramaticais demonstram isso. No entanto, se atente a entender o que o comando da redação está pedindo! Parabéns pela escrita!

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  2. Oi!
    Achei sua redação muito legal e espero ajudar.
    Um ponto importante da redação é entender o que é estigma, ou seja, aquela “marca” que vem junto com as doenças mentais, o rótulo que elas trazem.
    Você introduziu muito bem ao demonstrar a falsa preocupação do Brasil em relação a saúde mental, quando a realidade é bem diferente. Porém, eu deixaria isso para algum argumento, normalmente na introdução não apresentamos dados estatísticos, apenas iniciamos um pouco do assunto.
    Seus dois parágrafos do desenvolvimento foram muito bem argumentados, ao usar dados e uma série, você contextualizou muito bem o problema de deixar de lado pessoas que necessitam de auxílio/ajuda.
    A sua conclusão foi a única coisa que acho que daria para melhorar, no Brasil, já há atendimento e acompanhamento psicológico gratuito, o problema é a má gestão, a falta de investimento e a longa lista de espera, talvez colocar esses fatos e como melhorá-los teria sido uma conclusão mais completa.
    Espero ter ajudado :)

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  3. C1 – 160
    – Texto bem escrito, com problemas pequenos e de pouca gravidade. Ao meu ver existem alguns desvios gramaticais, como 1 mil reais, indicando um pleonasmo, a ausência de vírgulas, como exemplo: ” …o Ministério da Saúde deve criar medidas de acesso democrático ao tratamento da depressão * , * por meio da gratuidade de consultas * , * com a disponibilização de orientadores …” , falta de acentuação na palavra socioecon * ô * micos. Apenas como sugestão, ressalve-se a prolixidade do texto, que poderia ser mais sintético.
    C2 – 120
    – Houve uma compreensão mediana do tema, que se atesta ao tangenciamento do tema, não evidenciando o estigma das doenças mentais na sociedade brasileira.
    C3 – 120
    – Cita vários repertórios, mas poderia argumentar um pouco mais com seu ponto de vista. O autor construiu uma argumentação razoável.
    C4 – 120
    – Falta uma concatenação dos parágrafos por meio de recursos coesivos, embora isso não prejudique por completo a leitura do texto. O autor precisa usar esses recursos, caso queira se aprimorar.
    C5 – 160
    – Não há proposta de intervenção para o problema vinculado ao meio econômico e não há detalhamento.

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  4. C1 – 160
    – Texto bem escrito, com problemas pequenos e de pouca gravidade. Ao meu ver existem alguns desvios gramaticais, como 1 mil reais, indicando um pleonasmo, a ausência de vírgulas, como exemplo: ” …o Ministério da Saúde deve criar medidas de acesso democrático ao tratamento da depressão * , * por meio da gratuidade de consultas * , * com a disponibilização de orientadores …” , falta de acentuação na palavra socioecon * ô * micos. Apenas como sugestão, ressalve-se a prolixidade do texto, que poderia ser mais sintético.
    C2 – 120
    – Houve uma compreensão mediana do tema, que se atesta ao tangenciamento do tema, não evidenciando o estigma das doenças mentais na sociedade brasileira.
    C3 – 120
    – Cita vários repertórios, mas poderia argumentar um pouco mais com seu ponto de vista. O autor construiu uma argumentação razoável.
    C4 – 120
    – Falta uma concatenação dos parágrafos por meio de recursos coesivos, embora isso não prejudique por completo a leitura do texto. O autor precisa usar esses recursos, caso queira se aprimorar.
    C5 – 160
    – Não há proposta de intervenção para o problema vinculado ao meio econômico e não há detalhamento.

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