” O estigma associado as doenças mentais na sociedade brasileira”

Na série americana ” 13 reasons why”, a protagonista Hannah Baker sofre depressão durante meses, devido à seus problemas familiares e escolares, e sem ajuda acha a saída em seu suicídio. Analogamente, é perceptível que casos como de Hannah, por exemplo, ocorram dentro da sociedade brasileira, visto que é comum perceber os estigmas deixados por pessoas com a saúde mental em risco quando estas já tiram sua vida. Desse modo, percebe-se que a falta de conhecimento e o comportamento midiático diante das doenças mentais impacta agressivamente para perpetuação do problema.

Em primeira análise,vale salientar que o silenciamento é um dos maiores responsáveis para o aumento de casos de transtorno mental. Nesse contexto, segundo o médico brasileiro Drauzio Varella, o comportamento e o conhecimento de um indivíduo é moldado a partir do que o for apresentado. Diante disso, é notório que se a escola ou a família não abordarem sobre as doenças mentais, nunca haverá espaço para um debate amplo sobre as marcas deixadas por elas dentro do corpo social, tornando o conhecimento sobre o assunto superficial e limitado, impedindo que o percalço seja amenizado dentro do país.

Além disso, nota-se que outro agravante do problema é o fato da mídia ainda dar muita importância aos estereótipos consolidados desde o passado. Nesse sentido, padrões definidos pela Belle Époque, como por exemplo, trazem o ideal de família feliz, renda alta e mente saudável, ou seja, situações enfrentadas como um desafio em muitos ambientes. Dessa maneira, a frustração da população ao se deparar com esse tipo de rótulo nos canais midiáticos contribui para uma menor interação social, por conta do preconceito da sociedade, disputando que o número de casos de transtorno diminua.

Infere-se,portanto, o que é indubitável a criação de medidas que visem combater o aumento de pessoas com uma saúde mental desgastada. Logo, urge que o Governo Federal cri palestras educacionais e de conscientização por meio de empresas público-privadas, como o Ministério da Saúde,instituições de ensino e canais midiáticos, a fim de abordar ao máximo sobre como esse tipo de transtorno encontrado na sociedade atual e em caso de ajuda como o Centro de Valorização da Vida (CVV) pode ajudar. Espera-se que com isso, casos como de Hannah não se repitam.