O Estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

As doenças mentais estão cada vez mais presentes na sociedade atual, e muito desses distúrbios podem estar relacionados à crises noogênicas, descritas por Viktor Frankl. Um dos agravadores dessas condições é a falta do reconhecimento da seriedade destes problemas por parte da população, que acaba ignorando ou considerando algo fútil quando alguém lhes diz que que possui algum tipo de transtorno mental como, por exemplo, ansiedade.

As crises noogênicas, isto é, crises existenciais acabam se tornando frequentes nas pessoas de meia idade, aquelas que, em média, possuem de 30 à 40 anos. Geralmente, essa crise ocorre quando a pessoa consegue atingir suas metas de vida. Com isso, ela fica sem um direcionamento na vida, sem um porquê de viver.

De acordo com George Bernard, quem não consegue mudar sua mente, também não consegue resolver problemas. Análogo à isso, temos uma sociedade que desconsidera àquela ansiedade de um vizinho, de um amigo, àquela que, quando um amigo, que era presente em todas as confraternizações, deixa de participar de meios sociais, não faz nada, apenas se cala. Nessa perspectiva, a sociedade adquiriu uma forma de pensar errônea, que não ajuda a resolver o problema, e sim atrapalhar ou agravar este.

De acordo com Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa as você pode ter para mudar o mundo. Seguindo essa linha de raciocínio, o estado deve incrementar nas instituições de ensino a logoterapia; que, por sua vez, vai ensinar os alunos a evitarem problemas noogênicos. Também na instituições de ensino, para resolver os problemas sociais à respeito do pensamento errôneo adquirido por boa parte da sociedade, deve- se proporcionar palestras constantes sobre o perigo das doenças psiquiátricas, e inserir uma matéria no ensino médio sobre saúde mental, visto que as doenças psicológicas são o mau do século.