O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

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Segundo o filósofo inglês John Locke, principal fundador da teoria do conhecimento, o empirismo, a mente é uma folha em branco na qual as experiências são impressas. Desta maneira, tudo o que é vivenciado no cotidiano do ser humano, é redigido no seu livro interior, e com passar do tempo, pode trazer tanto benefícios, quanto marcas nocivas a saúde mental, as quais se ignoradas e tratadas como “frescura”, tendem a aumentar e tornar o conto da vida destas pessoas em uma terrível história de terror.

Seguindo esse raciocínio, se tornou de extrema importância a investigação do que anda agravando essas doenças mentais, decorrentes das más experiências vividas, chegando a conclusão de que as plataformas digitais e redes sociais, as quais mostram uma vida perfeita e idealizada, muito diferente do corriqueiro difícil de muitas pessoas, se tornaram uma das principais culpadas, pois essas acabam trazendo consigo o sentimento de injustiça e de que ser feliz é algo inalcançável.

Ademais, a falta de apoio familiar e o entendimento da importância do auxilio aos indivíduos que contem a doença, aumentam o sentimento de solidão e incompreensão, distanciando os acometidos de ter uma razão para querer viver, podendo gerar consequências graves, como a mutilação ou a tentativa de suicídio. Com isso, fica evidente que por se tratar de algo tão prejudicial a saúde, o tratamento deveria ser seguro e garantido a todos, assim como prevê o artigo 6 da Constituição Federal de 1988. Entretanto, infelizmente a banalização e o preconceito as pessoas portadoras desta doença tornam o atendimento precário e quase escasso.

Em suma, é essencial o apoio familiar por meio de conversas e da real tentativa de entendimento da situação, para que assim os doentes se sintam acolhidos e não sozinhos. Além disso é importante que haja a fiscalização das leis de saúde pelo poder judiciário e a averiguação da disponibilização de verbas que possam ser investidas em clínicas ou hospitais, por ONGs e pelo poder executivo, disponibilizando desta maneira a oportunidade do tratamento. Contudo, para que os esforços anteriormente citados não sejam em vão, é papel fundamental da mídia e da sociedade espalhar a informação sobre essas doenças mentais, fazendo com que elas deixem de ser um estigma e que as páginas das pessoas possam continuar a serem preenchidas de boas experiências.

 

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3 Correções

  1. Teu texto é muito bom. Mas não me parece uma redação. Não consegui encontrar as teses, os tópicos frasais e nem a tua criticidade; além de que os desenvolvimentos devem ter, no mínimo, 3 períodos, coisa que não consegui encontrar. Tmbm não há aquela retomada de tese na tua conclusão. Porém, achei ótima a tua alusão e você escreve bem. É um bom texto, mas não acho q seja uma boa redação. Porém, sempre há margem pra melhora :)

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  2. Bom dia!
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    Amei a sua redação e não tenho nada para acrescentar. Parabéns, certamente tirará uma nota maior que 900.
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    Você conseguiu desenvolver todos os seus parágrafos de uma maneira clara, limpa e objetiva. Gostei muito dos seus argumentos.
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    Sua intervenção foi muito bem feita, bem detalhada e bem elaborada.
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    Novamente, parabéns!

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  3. Redação nível supremo, nada a criticar, apenas se inspirar. Meus parabéns, sua nota será altíssima, talvez ganhe uns 960. Tudo bem encaixado, bem detalhado, bem pontuado, perfeita. Minha meta é chegar nesse nível, com muita disciplina chego lá! Show de bola! Ao contrário da minha que foi um desastre.
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    Nota 960.

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