O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

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A música “Shine on you crazy diamond”, da banda “Pink Floyd”, foi composta com o intuito de homenagear um antigo integrante do grupo, cuja a saída se deu por problemas mentais. Tal fato mostra como doenças psicológicas podem afetar a vida de um indivíduo. Embora esse assunto seja grave, o estigma associado a transtornos mentais impossibilita uma mudança nesse cenário brasileiro. Isso se deve por uma inércia da escola na mudança desse paradigma e pela sociedade banalizar o sofrimento.

Em primeiro plano, as escolas se ausentam na mudança de preceitos sociais. Isso pois, segundo o historiador Yuval Harari, as instituições de ensino — que são capazes de mudar paradigmas sociais — estão inertes em um modelo educacional arcaico. Dessa forma, a ignorância popular sobre os transtornos psíquicos é perpetuada no Brasil. Assim, a sociedade fica estática ante a mudança de um conceito errôneo, devido a uma ausência de ação das escolas.

Outrossim, a banalização do sofrimento influencia no desconhecimento popular sobre as doenças psicológicas. Isso porque os indivíduos tendem a inferiorizar os problemas alheios. Tal comportamento é explicado pelo escritor Richard Dawkins, em que o autor chama de “normalização do sofrimento”. Por conseguinte, as pessoas com ausência de saúde mental ficam receosas em procurar ajuda, haja vista a perduração do estigma social acerca desse tema. Então, a superação desse paradigma depende da evolução de um pensamento comunitário arcaico.

Portanto, o descaso com o cuidado psicólogica é um paradigma social que necessita de solução. Para que a saúde mental seja valorizada na sociedade e as gerações futuras saibam a importância de cuidar do seu psicológico, urge que o MEC implemente, por meio de um decreto de lei, a “saúde mental” como um tema transversal no currículo escolar. Tal assunto será abordado de forma a ensinar a indentificar os transtornos mentais possíveis e a maneira de lidar com os problemas psicológicos próprio ou alheio.

Se puderem dar nota, agradeço.

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5 Correções

  1. Competência 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
    Nota: 200.
    Não há violações da modalidade formal da língua portuguesa que prejudiquem a compreensão.

    Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
    Nota: 180.
    A proposta foi bem explorada e entendida através de elementos como estigma, paradigma e ignorância. Entretanto, em alguns momentos há desvios para tratar sobre as doenças em si e não sobre os estereótipos associadosba elas.

    Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
    Nota: 120
    Todos os três repertórios apresentados são coesos e se relacionam de forma coerente com a proposta temática e os argumentos apresentados.
    Entretanto, a segunda parte da tese que fala sobre “banalização do sofrimento” está equivocada, uma vez que “banalizar” equivalente a “normalizar”. Sendo assim, foi afirmado que a sociedade banaliza o sofrimento, o que não procede, uma vez que os próprios textos motivadores indicavam que a sociedade prega uma “cultura da felicidade” – na qual todos têm de estarem felizes o tempo todo. Consequentemente, o segundo desenvolvimento e seu argumento foram enfraquecido pela corrupção da tese que o sustentava e que seria por ele sustentado.

    Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
    Nota: 200.
    Não houveram desvios suficientes para prejudicar a argumentação e sua respectiva compreensão.

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  2. Nota: 840

    Competência 1
    Demonstrar domínio da norma da língua escrita. (80%)
    160 pontos.

    *cuja saída
    * Isso se deve a uma inércia

    — Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
    ——–

    Competência 2
    Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. (90%)
    180 pontos.
    * Demonstração de que entendeu a proposta de redação:
    “Estigma associado a transtornos mentais impossibilita uma mudança nesse cenário brasileiro.”
    “Paradigmas sociais”.
    “Ignorância popular sobre os transtornos psíquicos”.
    “Conceito errôneo”.
    “A banalização do sofrimento.”
    “Indivíduos tendem a inferiorizar os problemas alheios”.
    “Estigma social”.
    “Descaso com o cuidado psicológico”.
    * Aplicação de conceitos diversas áreas do conhecimento no desenvolvimento do tema: citação de Harari, Dawkins.
    A citação de Harari parece bem pertinente com a tese defendida (o sistema escolar arcaico). A de Dawkins ficou menos pertinente, talvez um pouco genérica.

    — Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

    —————

    Competência 3
    Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
    * Tese: Os elementos da tese — Inércia da escola, banalização do sofrimento — foram bem desenvolvidos ao longo dos parágrafos, mas eles são um pouco previsíveis. (80%)
    160 pontos.
    — Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.

    ———-
    Competência 4
    Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
    * Houve alguma redundância ao longo do texto. Repetição de ideias e vocábulos. Mas ele está coeso. (80%)
    160 pontos.

    ———-

    Competência 5
    Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. (100%)
    180 pontos.
    O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, com suficiente detalhamento.

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  3. Oi espero ajudar.
    .
    Intro: vc colocou uma alusão de outra área do conhecimento contextoualizou com a problemática e também ja pinselou seus argumentos que ira desenvolver nos outros parágrafos.
    .
    D1: toma cuidado com para que sua frase nao fica muito confusa, tenta relacionar as sua ideias para que vc tenha uma PROGRESSÃO TEXTUAL, porque isso te ajuda na C2. Da uma lida antes.
    .
    ■■ Sempre que cita algum dado vc tem que falar da onde vc tirou ele. Isso pode tirar
    .
    Conclusão: Uma dica o Corretor nunca tem que corrigir sua a sua redação, ele tem que corrigir muitas redações, então tenta deixa sempre de maneira muito clara onde estão os cincos elementos. Exemplos: Fulando (quem) irá fazer aquilo (modo) por meio (meio) ai detalha, nessa hora recomento vc se pergunta como vai fazer? O que vai usar? Pode ser fito que que forma? (detalhamneto) a fim de (finalidade)

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  4. Competência 1
    Demonstrar domínio da norma da língua escrita. (80%)
    160 pontos.

    *cuja saída
    * Isso se deve a uma inércia

    — Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
    ——–

    Competência 2
    Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. (90%)
    180 pontos.
    * Demonstração de que entendeu a proposta de redação:
    “Estigma associado a transtornos mentais impossibilita uma mudança nesse cenário brasileiro.”
    “Paradigmas sociais”.
    “Ignorância popular sobre os transtornos psíquicos”.
    “Conceito errôneo”.
    “A banalização do sofrimento.”
    “Indivíduos tendem a inferiorizar os problemas alheios”.
    “Estigma social”.
    “Descaso com o cuidado psicológico”.
    * Aplicação de conceitos diversas áreas do conhecimento no desenvolvimento do tema: citação de Harari, Dawkins.
    A citação de Harari parece bem pertinente com a tese defendida (o sistema escolar arcaico). A de Dawkins ficou menos pertinente, talvez um pouco genérica.

    — Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

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    Competência 3
    Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
    * Tese: Os elementos da tese — Inércia da escola, banalização do sofrimento — foram bem desenvolvidos ao longo dos parágrafos, mas eles são um pouco previsíveis. (80%)
    160 pontos.
    — Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.

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    Competência 4
    Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
    * Houve alguma redundância ao longo do texto. Repetição de ideias e vocábulos. Mas ele está coeso. (80%)
    160 pontos.

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    Competência 5
    Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. (100%)
    180 pontos.
    O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, com suficiente detalhamento.

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  5. Competência 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
    Nota: 200.
    Não há violações da modalidade formal da língua portuguesa que prejudiquem a compreensão.

    Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
    Nota: 180.
    A proposta foi bem explorada e entendida através de elementos como estigma, paradigma e ignorância. Entretanto, em alguns momentos há desvios para tratar sobre as doenças em si e não sobre os estereótipos associadosba elas.

    Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
    Nota: 120
    Todos os três repertórios apresentados são coesos e se relacionam de forma coerente com a proposta temática e os argumentos apresentados.
    Entretanto, a segunda parte da tese que fala sobre “banalização do sofrimento” está equivocada, uma vez que “banalizar” equivalente a “normalizar”. Sendo assim, foi afirmado que a sociedade banaliza o sofrimento, o que não procede, uma vez que os próprios textos motivadores indicavam que a sociedade prega uma “cultura da felicidade” – na qual todos têm de estarem felizes o tempo todo. Consequentemente, o segundo desenvolvimento e seu argumento foram enfraquecido pela corrupção da tese que o sustentava e que seria por ele sustentado.

    Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
    Nota: 200.
    Não houveram desvios suficientes para prejudicar a argumentação e sua respectiva compreensão.

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