O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

A partir da segunda década do século XXI, os assuntos relacionados a saúde mental estão ganhando grande visibilidade na mídia e na sociedade como um todo. Ainda assim, São muitos os estigmas ligados as doenças mentais, isso graças à falta de conhecimento das pessoas com assunto e a precária assistência médica oferecida pela saúde pública do país.

Primeiramente, pode-se destacar, grande falta de conhecimento da sociedade com assuntos relacionados a doenças mentais, causando uma onda de preconceitos com esses pacientes. Na série Americana “os 13 porquês”, Hanna, uma adolescente com quadro de depressão sofre inúmeros ataques de seus colegas de escola, que não possuem conhecimento sobre o seu problema, por falta de informação sobre o tema. Hanna chega ao ápice da depressão e comete suicídio.

Segundamente, a precariedade da assistência médica pública brasileira é imensa. Essa falta de assistência não permite o diagnóstico precoce da doença, fazendo com que o paciente avanço de forma veloz para um quadro crítico, visto que a depressão, ansiedade e crises de pânico cresce violentamente e de forma muitas vezes silenciosa. Visto quê, 5% da população brasileira têm depressão e o país está em primeiro lugar no ranking de mais depressivo do mundo, a preocupação com a saúde psicológica deveria ser maior.

Portanto, é importante informar a população, lhes dando conhecimento suficiente para lidar com doenças mentais. Cabe ao Ministério da Saúde, junto com as mídias sociais, promover palestras, lives em redes sociais e propagandas de conscientização, para por um fim no esteriótipo de que todos os doentes mentais são loucos. Além disso é importante a implementação de programas de assistência à saúde mental no país, ampliando o já existentes CAPS, para melhor atendimento dos pacientes. Trazendo para o país uma visibilidade positiva para o assunto.