O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

As doenças mentais tendem a não ser levadas a sério como deveriam, boa parte da população dizem que é “frescura”, “falta de fé” e outros inúmeros comentários infelizes. A maneira de ver a vida e lidar com os problemas que nelas se encontram, muitas vezes em rótulos, nem sempre é a realidade do outro. O desenvolvimento de uma depressão, insegurança, medo, ansiedade e outros, podem ser consequências de vários outros fatores decorridos ao longo da vida.

Segundo a OMS, o Brasil é o país mais depressivo da América Latina. Ter um emprego, uma casa, um bom salário, família e ainda tempo para lazer, é o rótulo de uma “vida perfeita” ou quase perfeita que é empregada desde cedo aos jovens e adolescentes. O pensamento de ter aquilo como “obrigação” é realmente frustante, que acabam ocasionando vários distúrbios e uma saúde mental bem abalada.

Além disso, um mal relacionamento com os pais e amigos, comentários, preconceitos, tudo isso podemos dar o nome de estigma, que acabam de certa forma, ferindo e frustrando uma pessoa onde a impossibilita ter uma visão mais “ampla” e saudável em sua vida. No decorrer, muitos acabam não procurando ajuda profissional.

Com a ajuda da Organização Mundial de Saúde(OMS) a inclusão e a valorização de profissionais da área de saúde mental em escolas públicas e privadas, juntamente com palestras informativas de maior acessibilidade e visibilidade a população, seria o ideal para o controle das doenças mentais e números de casos relacionados.