O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

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No século XX, conhecido como a “Era dos Extremos”, a base doutrinária estabelecida pelo poeta e dramaturgo alemão Bertolt Brecht afirmava que “nenhum problema nos deve parecer natural, nem impossível de ser mudado”. Sob essa ótica, o atual cenário da saúde mental brasileiro urge por mudanças significativas. Nesse ínterim, infere-se o descaso governamental e a desinformação como sendo, decerto, canalizadores deste panorama.
Antes de tudo, é lícito postular a falta de empenho do governo como estimulador deste revés, no que diz respeito à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thommas Hobbes, o Estado é o responsável por garantir o bem-estar dos cidadãos, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades, o negligenciamento da saúde mental dos brasileiros é particularmente nocivo quando recursos públicos destinados à saúde tornam-se cada vez menores. Tal fator expõem o risco de descontinuidade de programas e instituições necessários para o auxilio de indivíduos psicologicamente vulneráveis, com impactos severos sobre a saúde pública nacional.
Além disso, é válido ressaltar a influência da desinformação sobre a problemática. Sob tal perspectiva, é oportuno assinalar que, conforme o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade deve ser analisada de maneira crítica e distanciada do senso comum. Nesse sentido, a proposta de Durkheim pode ser aplicada quando se analisa as consequências da falta de informação sobre a população, que mediante a ignorância, reproduz comportamentos preconceituosos contra pessoas com transtornos mentais, formando uma sociedade que ignora as próprias necessidades ao passo que solidifica o atual cenário de estigmatização.
Desta forma, fica clara a necessidade de concentração objetiva em diretrizes que formulem mudanças expressivas. Para tal, o Poder Público deve investir no combate às doenças mentais por meio da destinção de verbas, a fim de reverter o contexto de desvalorização que impera. Tal ação pode, ainda, ser divulgada na mídia de massa juntamente com campanhas educativas, para que a população tenha conhecimento das medidas tomadas pelo Estado e, concomitantemente, por intermédio das campanhas, se sensibilize e conscientize sobre a importância da saúde mental. Assim sendo, o governo brasileiro será capaz de amenizar a descontinuidade da saúde pública e a desinformação que cerca a temática.

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1 Correção

  1. Ao sobrepor, sob essa ótica, fale sobre o repertório, não ative só o tema. Nesse ínterim, não é conectivo conclusivo, ou seja, você perdeu -20 na c4.
    Antes de tudo não é conectivo -40c4. Logo após tópico frasal, conectivo, como: sob esse viés, nesse sentido, nessa ótica, etc. -60c4, novamente não colocou conectivos, ao todo sua redação perdeu 160 de c4, não só de conectivo, mas de coesão e coerência, também.

    Neste trecho: a base doutrinária estabelecida pelo poeta e dramaturgo alemão Bertolt Brecht, afirmava que: “”
    tinha vírgula e dois pontinhos.

    Neste trecho: Tal fator, expõem o risco de descontinuidade de programas e instituições necessários para o auxílio
    você esqueceu virgula após fator e acentuação na palavra auxílio.

    Neste trecho: negligenciamento da saúde mental dos brasileiros é particularmente nocivo quando recursos públicos destinados à saúde

    Não existe negligenciamento, apenas negligenciar, negligência, negligencia.

    Neste trecho: Desta forma, fica clara

    Dessa forma, fica evidente a… / você está retomando algo, anáfora.
    Sua conclusão ficou inapta, não tem estrutura correta e seu agente foi invalidado, cabe ao Estado “Que parte do Estado?” Ministério Federal, Da Justiça, cabe a quem?
    Outra coisa, os seus repertórios batem com o tema?

    OBS: não se usa falta em redação, nunca se tem falta de nada, isso é GENERALIZAÇÃO! Sempre tem algo ou alguém fazendo.

    c1: 120
    c2: 160
    c3:140
    c4:80
    c5: 160

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