“O estigma associado ás doenças mentais na sociedade brasileira”

Apesar do direito ao bem-estar seja assegurado pela Constituição, o atual cenário brasileiro passa por fortes negligências em relação à saúde mental da população brasileira. Nesse viés, vê-se claramente a inércia estatal em resguardar essa garantia, tal problemática apresenta entraves específicos, como a enraizada falta de políticas governamentais de auxílio a população que sofre de problemas de saúde mental e, também, a falta de empatia da sociedade para com os mesmos.
Diante do exposto, no Brasil, a inércia estatal que rodeia as políticas governamentais de auxílio ao indivíduo que sofre com problemas de saúde mental está afetando diretamente a atual sociedade, uma vez que não é dada a devida importância aos casos relacionados a saúde mental, pois há inúmeros cortes de verbas direcionados aos tratamentos da população. Sob a ótica de Platão, o bem-estar tem tamanha importância que ultrapassa o sentido da própria existência, entretanto o brasileiro enfrenta uma árdua luta em relação ao manter-se, visto que o Governo não colabora para que o bem-estar populacional seja assegurado.
Ademais, a atual sociedade brasileira é regada de inúmeros tabus relacionados as pessoas que sofrem de problemas de saúde mental, uma vez a falta de informações sobre a importância da inclusão de tais indivíduos seja uma das grandes geradoras de individualismo atual. Nesse sentido, o filósofo polônes Zygmunt Bauman defende que a sociedade contemporânea está fortemente marcada pela falta de empatia para com o proxímo, tal analogia se faz presente na sociedade brasileira pois, vê-se que a falta de empatia com as pessoas que sofrem de problemas de saúde mental é um fator perseverante atualmente.
Portanto, a fim de que o bem-estar social seja assegurado, o Governo Federal, ente reponsável por gerir interesses difusos e coletivos, deve ampliar as leis de auxílio ao indivíduo que padece de problemas mentais, através do Congresso Nacional. Ainda, cabe ao Ministério da Educação, conjuntamente com as secretarias estaduais, devem formular enfoques publicitários, através de canais midiáticos, como redes de televisão, a fim de propagar a importância da inclusão dos cidadãos que tem problemas de saúde mental. Assim, será construída uma sociedade empatica e igualitária como aduz a Constituição.