O estigma associado á doenças mentais na sociedade brasileira.

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A obra “O grito” do pintor noruêgues Edwerd Munch, retrata uma situação de profundo desespero e preocupação. Não muito longe do fictício exposto, no contexto contemporâneo, ao observar o estigma associado á doenças mentais na sociedade, nota-se que tal situação tambem se faz presente no atual cenário brasileiro. Dessa forma procura-se entender de que maneira o alto acesso em comunidades virtuais e a negligência governamental influência na existência desse entrave.

Sob esse viés, é lícito postular o uso sem moderação das redes como um dos impulsionadores desse revés. De acordo com o sociólogo alemão Adenauer, todos vivem sob o mesmo céu, mas nem todos vivem sob o mesmo horizonte. Sendo assim, uma das maiores inimigas da saúde mental em relação a tecnologia, é o estilo devida proposto pela redes sociais, que geralmente está fora da realidade de muitos, desencadeando aos usuários o sentimento de inferioridade, afetando principalmente sua saúde psíquica, consequentemente, abrindo espaço para doenças mentais como ansiedade, transtornos depressivos entre outros.

Ademais, outro fator a salientar é a negligência do governo. De acordo com a Constituição de 1988, conhecida como Constituição Cidadã, é dever do estado garantir o bem-estar da sociedade de maneira igualitária. Porem, ao analisar o mínimo de investimento em casas de apoio psicológico, psicólogo em escolas públicas e projetos que visam ajudar de forma gratuita aqueles que sofrem ou um dia já sofreram com determinadas doenças, nota-se que o ideal descrito pela carta Magma não é respeitado.

Portanto, medidas são necessárias para atenuar tais problemas. O governo – principal responsável pelo bem-estar de todos, deve fazer investimentos em psicólogos em escolas e hospitais públicos, afim de levar atendimento para aqueles que não têm condições de fazer tratamento em clínicas privadas. Outrossim, é de suma importância que a mídia – responsável em passar informações através da tecnologia, juntamente com as instituições de ensino, promovam campanhas e palestras, tanto para ajudar os docentes e toda sociedade a identificar os sinais das doenças, quanto incentivar aqueles que sofrem com as mesmas á procurarem ajuda de um profissional adequado.

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2 Correções

  1. Há desvios da norma culta da língua portuguesa: ortográficos e gramáticais.
    O texto atende à estrutura dissertativa-argumentativa.
    O escritor demonstra conhecimento do tema e o desenvolve de forma satisfatória, com tese, argumentos e conclusão coerentes. No entanto, alguns argumentos precisam ser justificados a partir de dados, como em: “ao analisar o mínimo de investimento em casas de apoio psicológico…”
    A conclusão está de acordo com o desenvolvido no texto; no entanto, faltou-lhe detalhá-la.
    Notas:
    Competência 1: 160;
    Competência 2: 160;
    Competência 3: 120;
    Competência 4: 160;
    Competência 5: 120.
    Total: 720

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  2. Há desvios da norma culta da língua portuguesa: gramáticais; poucos, aliás.
    O texto atende à estrutura dissertativa-argumentativa.
    O escritor demonstra conhecimento do tema e o desenvolve de forma satisfatória, com tese, argumentos e conclusão coerentes. Mas, no segundo parágrafo, deveria haver um dado para justificar que os postos de saúde priorizam outros tipos de doenças, deixando de lado, assim, as doenças psicológicas.
    A conclusão está de acordo com o desenvolvido no texto.
    Além disso, o texto apresenta marca de autoria própria.
    Notas:
    Competência 1: 200;
    Competência 2: 160;
    Competência 3: 160;
    Competência 4: 200;
    Competência 5: 160.
    Total: 880

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