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O esporte como ferramenta de inclusão social no Brasil

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Na Antiguidade Clássica, o surgimento das Olimpíadas constituiu-se como alternativa à unificação de povos, regionalmente diversos, através da prática esportiva. Semelhante a essa época, no contexto brasileiro contemporâneo, o esporte é uma ferramenta de inclusão social, entretanto, a não democratização desse meio é um problema que deve ser revisto. Isso se evidencia não só pela omissão governamental mas também pela falha no sistema educacional.

Sob esse viés, convém analisar de que maneira a postura dos governantes influencia no entrave. De acordo com o filósofo Thomas Hobbes, a função do Estado é garantir o bem-estar social. Porém, ao analisar o ínfimo investimento governamental voltado a construção de áreas de lazer, tais como quadras poliesportivas e praças, é possível perceber uma oposição ao pensamento de Hobbes. Por conseguinte, a baixa infraestrutura e a localização elitizada desses espaços acarreta na marginalização de jovens periféricos.

Outrossim, o modelo educacional vigente possui, indubitavelmente, intrínseca relação com tal desvalorização social. Nessa conjuntura, alude-se ao pensamento de Immanuel Kant, o qual dizia que o homem é aquilo que a educação faz dele. Nessa lógica, as falhas na esfera escolar, como a falta de incentivo às relações esportivas e a ausência de recursos mínimos para realização delas, inviabilizam o interesse dos jovens. Logo, devido a carência desse estímulo em ambientes escolares, os indivíduos não encontram no esporte a saída de sua realidade.

Depreende-se, pois, que o Estado deve tomar providências para amenizar o quadro atual. Urge que o Ministério da Economia destine maiores verbas à causa esportiva, por meio da construção de espaços públicos que possibilitem tal exercício, a fim de oferecer melhores oportunidades à população juvenil. Em adição o Ministério da Educação deve atuar nas escolas, a partir da capacitação de educadores físicos, a fim de demonstrar na prática a importância do aparato atividade física.

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2 Correções

  1. Perfeito. A coesão do texto está linear, as citações argumentam bem com suas propostas e a sua conclusão resolve de forma simples e direta as problemáticas que você elencou.
    Nota 1000
    Eu sou apenas um estudante que está se preparando para o vestibular, não tome minha nota muito a sério pois não tenho total domínio sob redações.

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  2. Na Antiguidade Clássica, o surgimento das Olimpíadas constituiu-se como alternativa à unificação de povos, regionalmente diversos, através da prática esportiva. Semelhante a essa época, no contexto brasileiro contemporâneo, o esporte é uma ferramenta de inclusão social, entretanto, a não democratização desse meio é um problema que deve ser revisto. Isso se evidencia não só pela omissão governamental mas também pela falha no sistema educacional.(1)
    1 – tese clara: causadores – omissão governamental e falha no sistema educacional.
    Sob esse viés, convém analisar de que maneira a postura dos governantes influencia no entrave. De acordo com o filósofo Thomas Hobbes, a função do Estado é garantir o bem-estar social. Porém, ao analisar o ínfimo investimento governamental voltado a(2) construção de áreas de lazer, tais como quadras poliesportivas e praças, é possível perceber uma oposição ao pensamento de Hobbes. Por conseguinte, a baixa infraestrutura e a localização elitizada desses espaços acarreta(3) na marginalização de jovens periféricos.(4)
    2 – crase
    3 – acarretam
    4 – Explique melhor o que seria essa ‘baixa infraestrutura e localização elitizada’ e o porquê de você pensar que ela gera a marginalização de jovens. Evite termos como ‘jovens periféricos’, eu entendi que quer dizer que eles moram na periferia, mas, quando você utiliza essa expressão, pode-se interpretar de diversas formas.

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