O ESPORTE COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO SOCIAL

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os individuos o direito ao esporte e lazer e ao bem-estar social. No entanto, a falta de inclusão social do esporte no Brasil impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro, tais que os principais afetados por essa não inclusão do esporte, seja mulheres e deficientes, seja ela por preconceito da sociedade ou por falta de adaptação de determinado esporte.
Primordialmente, o machismo praticado tanto em escolas, quadras ou até mesmo nas ruas, são um dos principais motivos da falta de inclusão quando se refere a mulheres praticar esportes, principalmente o futebol, sendo assim excluídas e impossibiilitando a prática de tal esporte. Além das mulheres que sofrem tal preconceito, pode-se citar também os deficiente, que infelizmente são excluídos das práticas esportivas, seja ela por preconceito ou falta de adaptação para determinada prática esportiva.
Faz-se mister, ainda, salientar a falta de investimento nos esportes como impulsionador da não inclusão dos deficientes nos esportes. “É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não formais” prevista na Constituição Federal de 1988, ilustra bem a significância de maiores investimentos e uma atenção maior para que deficientes consiga praticar esportes com mais igualdade.
Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Dessa forma, é de suma importância que a secretaria de educação invista em palestra em escolas sobre o machismo e o preconceito contra mulheres e deficientes, e o Governo invista e dê uma atenção maior ao esporte para deficientes, com a finalidade de tentar amenizar o preconceito contra as mulheres e deficientes, e uma igualdade esportiva maior. A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora das condições educacionais e sociais desse grupo.