A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6°, o direito á empregabilidade como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa o impasse do esporte na sociedade brasileira, dificultando, deste modo, a universalização desse direito tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Mormente, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater o problema. Nesse sentido, é notável o descaso do governo em relação aos atletas como, por exemplo, a falta de investimentos públicos para o treino dos profissionais, e eles precisam se manter sozinhos, na maioria das vezes. Dessa forma, desistimulando os esportistas a continuarem com a profissão e não terem a oportunidade de mudar de vida através do esporte. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “Contrato Social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a educação, o que, infelizmente, é evidente no país.
Além disso, é fundamental apontar a falta de incentivo como impulsionador do impasse. Conforme o site “El Pais”, teve-se conhecimento que uma associação beneficiou 60 alunos no ingresso ao esporte. Essa é uma das exceções, pois não é comumente visto escolas estimularem a atividade física e o esporte aos seus alunos, considerando que não incentivam e, muito menos, vejam que seja um caminho bom para os alunos seguirem. Dessarte, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, que o esporte como ferramenta de diminuição das disparidades sociais brasileiras necessita de um auxílio para tornar-se realidade. Logo, o Governo Federal, por meio de verbas, deve criar a legislação “Contribuição esportiva”, cujo o objetivo seja investir financeiramente nos atletas para recursos e treinamentos. Ademais, as escolas — fontes de educação e influência para as crianças — devem incentivar a prática de exercícios físicos e esportivos, considerando que é um caminho possível, a fim de que seja mais valorizado. Assim, irá se consolidar um corpo social mais justo, no qual o Estado desempenha corretamente seu “Contrato Social”, como propôs John Locke.
MelissaBrazIniciante
O esporte como ferramenta de diminuição das disparidades sociais brasileiras
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Lucasxt07
Bom dia. Não sou especialista na correção de redações, mas vou lhe dar minhas ressalvas acerca do seu texto.
Nota-se que ela foi embasada em um modelo pronto, se não me engano, no modelo do Felipe Araújo. Você seguiu bem a proposta da redação e sua formatação, porém; existem erros de escrita pontuais, e a sua tese está um pouco solta dos desenvolvimentos.
cartola682
prevê em seu artigo 6°, o direito á empregabilidade como inerente a todo cidadão brasileiro. —> sem vírgula
desistimulando —> desestimulando
é fundamental apontar a falta de incentivo como impulsionador –> é fundamental apontar a falta de incentivo como impulsionadora
a fim de que seja mais valorizado —> a fim de que sejam mais valorizados
a falta de investimentos públicos para o treino dos profissionais, e eles precisam se manter sozinhos, na maioria das vezes —> seria melhor: fazendo com que eles precisem se manter sozinhos na maioria das vezes.
Errou pouco na gramática e usou boas palavras, parabéns.
Em relação ao conteúdo em si, você começa falando do direito à empregabilidade, mas não relaciona corretamente, o que isso tem a ver com o esporte? Você fala de um impasse, mas faltou explicar que impasse é esse na introdução.
No segundo parágrafo você explica o problema, mas foge do tema quando fala do direito à educação sem explicar o que isso tem a ver com esporte, além de ter faltado na explicação do que é “contrato social” para quem nunca ouviu falar.
No terceiro parágrafo houve incoerência, você usa um dado externo para comprovar algo contrário à sua opinião, e não dá nenhum embasamento para aquilo que você acredita, cuidado.
Em relação a 4 competência, não é bom repetir palavras no mesmo parágrafo e você repete a palavra “direito”, “esporte”, “alunos”, etc. Em relação aos conectivos parabéns por não repetir ao usá-los adequadamente.
Depreende-se, portanto, que o esporte como ferramenta de diminuição das disparidades sociais brasileiras necessita de um auxílio para tornar-se realidade. Logo, o Governo Federal(agente), por meio de verbas,(meio) deve criar a legislação “Contribuição esportiva”, (ação) cujo o objetivo(finalidade) seja investir financeiramente nos atletas para recursos e treinamentos. Ademais, as escolas (agente)— fontes de educação e influência para as crianças — devem incentivar a prática de exercícios físicos (ação) e esportivos, considerando que é um caminho possível, a fim de que seja (finalidade)mais valorizado. Assim, irá se consolidar um corpo social mais justo, no qual o Estado desempenha corretamente seu “Contrato Social”, como propôs John Locke.(detalhamento)
Você faz duas propostas, mas em ambas só tem 4 elementos, é recomendável fazer uma proposta com 5 elementos.
C1: 160
C2: 120
C3: 120
C4: 160
C5:160
Resumo: Você usa bons conectivos e tem um bom vocabulário, uso de colocação pronominal ok, proposta de intervenção quase perfeita. No entanto, você precisa ser coerente com aquilo que defende, pois ainda está fugindo do tema e argumentando coisas que não são baseadas no que está sendo proposto, além de se contradizer às vezes.