Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 30 anos a sociedade brasileira será predominantemente idosa, ou seja, terá mais de 60 anos. Para garantir maior qualidade de vida para essas pessoas, seus direitos foram elencados no Estatuto do Idoso. Entretanto, apesar da existência do documento, os direitos nele conferidos são desrespeitados no Brasil atual, uma vez que a sociedade encara a velhice como algo negativo, o que fomenta a violência e o descaso contra os mais velhos.
A priori, é perceptível a concepção de velhice como algo ruim. Nesse sentido, o próprio uso pejorativo da palavra “velho” como sendo algo a ser evitado é perceptível. Um exemplo disso ocorreu quando opositores ao governo do presidente Michel Temer utilizaram a idade dele como ofensa, fazendo várias piadas nas redes sociais. Isso mostra que os brasileiros enxergam a velhice como um momento ruim da vida, em que as pessoas são incapacitadas e descartáveis. Assim, essa parte da população fica marginalizada e esquecida, tendo em vista que, sendo vista como insignificante, não recebe os devidos cuidados.
Nessa perspectiva, essa visão depreciativa ocasiona a falta de assistência para as pessoas com mais de 60 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 em cada 6 idosos sofre violência, seja ela física, psicológica ou patrimonial. Esse dado revela que a sociedade longeva do país não recebe proteção adequada do Estado, além de ser afetada diretamente pela mentalidade preconceituosa predominante. Destarte, é visível que o entrave deve ser combatido.
Em suma, é preciso que os direitos dos idosos sejam respeitados. Assim, o Estado deve criar um órgão institucional destinado para educar e fiscalizar as pessoas em relação aos direitos dos mais velhos. O órgão deve ser criado mediante parceria entre vários Ministérios, que o insiram como parte integrante de suas pautas, de forma que haja ações abrangentes, com aulas e propagandas sobre o assunto, além da abertura de possibilidades para essa população. Assim, a sociedade de 2050 poderá ter uma melhor qualidade de vida.
PHNalon
Introdução bem feita, teses explicitadas como manda o “figurino”. Parabéns
Gostei da exemplificação, algo atual no D1, mas senti falta de algo mais concreto, um dado por exemplo.
No D2, vc mais informou do que de fato argumentou, problematize mais suas ideias, ataque mais as causas e consequências, crie um padrão de redação.
Introdução ok, segue os elementos, garante os pontinhos e serve pro propósito. Parabéns
C1- 160
C2- 160
C3- 160
C4- 160
C5- 200
Notas distribuídas de 40 em 40, modelo Enem.
Parabens :)
Camilk
Assim como a correção acima, achei ousado o uso de um nome politico. Introdução bem completa. Bem interessante você ter usado dados estatísticos tanto na introdução(para “encorpar” o sentido da redação) quanto no desenvolvimento do texto.
Em competências:
Competência 1: 190( Você utilizou bem da norma culta sem “encharcar” o texto de sinônimos ou muitos conectivos).
Competência 2: 200( Explorou bem o tema da redação).
Competência 3: 150( Argumentos bons mas um pouco dentro do senso comum).
Competência 4: 200
Competência 5: 150(Não sei se isso adicionaria ou subtrairia pontos mas, definitivamente, a “conscientização” da população brasileira aparece em muitas redações).
890
Gostei bastante da redação, só tentaria fugir um pouco do famigerado senso comum.
Aprendiz_trainne
Olá, boa tarde.
Como em toda redação há pontos positivos e a melhorar.
Pontos positivos: A introdução ficou boa. A conclusão também. Bons argumentos. Percebe-se uma certa técnica de escrita.
Pontos possíveis de melhora. Terceiro parágrafo um pouco curto.
Talvez seja um pouco ousado utilizar nomes de políticos. Talvez seria legal não utilizar esse exemplo.
Mas no geral, ficou bom.
800 a 900.
Lucas11
O aumento do número dos casos de fumantes e o tabagismo na sociedade brasileira é um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, milhares de pessoas são vítimas dessa prática. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o descaso estatal e a falta de políticas públicas que visem assegurar como na Constituição Cidadã, o direito a saúde a todos os cidadãos, não é, no entanto, o que ocorre. Em primeiro lugar, é importante ressaltar que o filósofo Jean-Jacques Rousseau afirma, em seus inúmeros estudos, que o Estado se responsabiliza pelo estabelecimento de condições básicas promovendo, por conseguinte, o bem estar do âmbito populacional. Entretanto, a perspectiva defendida pelo intelectual não se concretiza na realidade hodierna, haja vista que a negligência governamental em viabilizar menas mortes pelo fumo. Em vista disso, o Ministério da Saúde adverte que o cigarro causa diversos problemas do tabagismo a saúde, sendo necessárias intervenções que resolvam o problema. Logo, percebe-se que essa negligência estatal representa uma das causas do problema. Em segundo lugar, faz-se mister salientar que a falta de políticas públicas que incentivem a não prática do tabagismo como impulsionador do problema. De acordo com dados divulgados pela OMS, grande parte da população fuma mais de um cigarro por dia. Assim, infere-se, que a falta de políticas públicas que diminuem o fumo a fim de garantir políticas que garantam um mundo melhor. Tudo isso retarda a resolução do empecilho, sendo preciso ações mobilizadoras que resolvam o problema. Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse impasse. Cabe ao Ministério da Saúde criar um projeto para ser desenvolvido nos Ministérios, o qual promova palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas sobre os imapctos que o fumo casos. – uma vez que ações culturais coletivas têm imenso poder transformador – a fim de que toda sociedade geral – por conseguinte – conscientizem-se. Desse modo, a realidade distanciar-se-á do impactos no amplo contigente populacional.