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O DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS NO BRASIL

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Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que o desperdício de alimentos no território brasileiro apresenta barreiras, as quais dificultam os planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da cultura do consumo  como também da falta de medidas governamentais. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.

Em primeira análise, vale destacar a influência do sistema capitalista no comportamento consumista da população brasileira, resultado da Revolução Industrial que proporcionou a produção em série e o consumo em massa de produtos alimentícios. De acordo com o filósofo Karl Marx, o sistema atual criou o fetiche sobre a mercadoria, gerando a ilusão de felicidade em cima da compra de um produto. Desse modo, fica evidente que a cultura do consumo agrava a problemática, criando impactos negativos na economia do país.

Ressalte-se, ademais, o descaso dos setores governamentais no combate ao desperdício de alimentos, causando a má utilização e o desperdício das mercadorias produzidas. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, contudo, esse cenário diverge da realidade brasileira na qual não há total garantia de privilégio. Dessa maneira, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal, com o intuito de moldar esse cenário deletério.

Depreende-se, portanto, medidas que possam combater esses obstáculos. Nesse contexto, urge que o Ministério da Economia crie, por meio de verbas governamentais, campanhas de conscientização que possam estimular a redução do consumo exacerbado de produção alimentícios e a prática de atividades sustentáveis que diminuam os efeitos provocados pela cultura do consumo. Assim, será possível atenuar os impactos nocivos do desperdício de alimentos no cenário brasileiro e promover a coletividade alcançada na Utopia de More.

 

OBSERVAÇÃO: Gostaria que avaliasse por competências do ENEM. Obrigada.

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2 Correções

  1. Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que o desperdício de alimentos no território brasileiro apresenta barreiras, as quais dificultam os planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da cultura do consumo[1] como também da falta de medidas governamentais. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.

    [1] virgula

    Em primeira análise, vale destacar a influência do sistema capitalista no comportamento consumista da população brasileira, resultado da Revolução Industrial que proporcionou a produção em série e o consumo em massa de produtos alimentícios. De acordo com o filósofo Karl Marx, o sistema atual criou o fetiche sobre a mercadoria, gerando a ilusão de felicidade em cima da compra de um produto. Desse modo, fica evidente que a cultura do consumo agrava a problemática, criando impactos negativos na economia do país.

    1. O que tem a ver a economia do país com o desperdício de alimentos?
    2. Faltou explicar o que a “compra excessiva” propõem para o desperdício do alimento, pois ao mesmo tempo eu posso comprar alimentos em grande quantidade e consumi-los totalmente sem desperdício.

    Ressalte-se, ademais,[1] o descaso dos setores governamentais no combate ao desperdício de alimentos, causando a má utilização e o desperdício das mercadorias produzidas. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, contudo, esse cenário diverge da realidade brasileira na qual não há total garantia de privilégio. Dessa maneira, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal, com o intuito de moldar esse cenário deletério.

    [1] use sempre o conectivo no inicio da frase.
    1. O descaso do governo ao combate, ok, mas o que exatamente ele está deixando de fazer pra contribuir com o problema, especifique.
    2. Quando e como o governo é culpado por causar má utilização e desperdício?
    3. O que tem a ver o pensamento de Hobbes com desperdício de alimento?

    Depreende-se, portanto, medidas que possam combater esses obstáculos. Nesse contexto, urge que o Ministério da Economia crie, por meio de verbas governamentais, campanhas de conscientização que possam estimular a redução do consumo exacerbado de produção alimentícios e a prática de atividades sustentáveis que diminuam os efeitos provocados pela cultura do consumo. Assim, será possível atenuar os impactos nocivos do desperdício de alimentos no cenário brasileiro e promover a coletividade alcançada na Utopia de More.

    1. Ok você deu uma medida p/ o primeiro problema e para o segundo? O que pode se fazer para que o “governo” não seja mais um dos culpados para o desperdício dos alimentos.

    Conclusão: seu texto está bem estruturado, entretanto é vago, voce fala das coisas de uma maneira muito rasa, tente se aprofundar no que vc escreve e não só citar.
    Outra, vc usou um repertório sócio cultural muito “Obvio” no sentido que ele se encaixa em qualquer contesto sabe, além de usar somente citações, tente usar dados também.

    C1: Lingua portuguesa e grafia: 160
    C2: Compreender e usar repertorio: 120
    C3: Estrutura: 160
    C4: Conectivos: 120
    C5: Intervenção: 120

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  2. Não sou especialista mas vou tentar ajudar, destacando alguns pontos durante a redação:

    Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que o desperdício de alimentos no território brasileiro apresenta barreiras, as quais dificultam os planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da cultura do consumo como também da falta de medidas governamentais. [Essa frase deveria ser a última da introdução, visto que é a tese.] Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.

    Em primeira análise, vale destacar a influência do sistema capitalista no comportamento consumista da população brasileira, resultado da Revolução Industrial que proporcionou a produção em série e o consumo em massa de produtos alimentícios. De acordo com o filósofo Karl Marx, o sistema atual criou o fetiche sobre a mercadoria, gerando a ilusão de felicidade em cima da compra de um produto. Desse modo, fica evidente que a cultura do consumo agrava a problemática, criando impactos negativos na economia do país.

    Ressalte-se, ademais, [não acho que tenha necessidade desses dois conectivos] o descaso dos setores governamentais no combate ao desperdício de alimentos, causando a má utilização e o desperdício das mercadorias produzidas. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, contudo, esse cenário diverge da realidade brasileira na qual não há total garantia de privilégio. Dessa maneira, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal, com o intuito de moldar esse cenário deletério. [Essa última frase não é muito útil aqui, ela faz parte da conclusão, onde você tenta resolver as problemáticas que citou durante o texto.]

    Depreende-se, portanto, medidas que possam combater esses obstáculos. Nesse contexto, urge que o Ministério da Economia crie, por meio de verbas governamentais, campanhas de conscientização que possam estimular a redução do consumo exacerbado de produção alimentícios e a prática de atividades sustentáveis que diminuam os efeitos provocados pela cultura do consumo. Assim, será possível atenuar os impactos nocivos do desperdício de alimentos no cenário brasileiro e promover a coletividade alcançada na Utopia de More. [Ótima conclusão, o final remetendo à introdução fecha com chave de ouro.]

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