O desmatamento da Amazônia e os riscos a saúde

A agropecuária tem sido um dos principais motivos de desmatamento no mundo, o documentário Sob a pata do boi, aponta que cerca de 80% da floresta amazônica já foi desmatada, tudo isso para a criação de gados. Cientistas da Nature Communication apontam que em cerca de 50 anos, toda a fauna e flora da Amazônia pode entrar em colapso, porém a população não faz ideia de que ao longo dos anos isso pode acarretar em doenças graves.

O desmatamento ocorre por meio de queimadas tanto ilegais, quanto naturais e também por conta da extração de madeira para comércio ilícita de tais matérias. Segundo os dados  Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipam) apontam que de 20% das áreas queimadas no ano de 2019, eram terras de domínio público, ou seja, pertencia ao governo

Outra pesquisa realizada em 2015 pelo Ipam, aponta que cerca de 1% dos casos de desflorestamento, houve um aumento de 23% dos casos de malária. É notável como as estatísticas estão relacionadas, por conta que, quando uma região florestal sofre uma intervenção humana, consequentemente os seres desse habitat se locomovem muitas vezes para a cidade, contaminando a população, como no caso da malária.

Portanto para que as gerações futuras sejam poupadas de doenças graves, é necessário que o governo intervenha na ações ilegais e aplique leis mais claras e rígidas, pois segundo Voltaire “Sejam as leis claras, uniformes e precisas, porque interpretá-las, quase sempre, é o mesmo que corrompê-las.”