O DESEMPREGO E AS QUESTÕES SOCIAIS AGRAVADAS PELA COVID-19

Segundo o site Scielo, o novo coronavírus, nomeado oficialmente como Covid-19, tem agravado, ainda mais, questões sociais e provocado um maior índice de desemprego. Com efeito, evidencia -se a necessidade de promover melhorias no que tange à questão.
Em primeira análise, é válido reconhecer como esse panorama supracitado é capaz de limitar o direito à integridade financeira, ao trabalho e à saúde mental determinada pela Constituição Federal de 1988. Segundo o site Folha, “quase 13 milhões de pessoas estão sem emprego no Brasil”. Uma vez que, medidas de enfrentamento da Covid-19 vêm afetando a economia de todo o mundo deixando, infelizmente, milhões de pessoas desempregadas. Tal fato tem contribuído não somente para o aumento das desigualdades sociais mas também para o aprofundamento do país em uma crise econômica intensa, para o aumento das doenças mentais.
Em segunda análise, vale ressaltar o agravamento de questões sociais no contexto em questão. O novo coronavírus ataca sem distinção, mas a imensa parte das pessoas infectadas será aquela que não tem recursos para fugir de aglomerações, receber salário trabalhando em casa e prover a despensa com compras on-line. Segundo o site ISTO É DINHEIRO, o índice de violência contra a mulher, por exemplo, em relação às denúncias do disque 180, aumentaram 40% em um mês de isolamento social.
É necessário, portanto, que medidas sejam efetivadas para resolver esse impasse. Cabe ao Governo Federal juntamente com o Ministério da Economia e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos elaborarem um plano de apoio à população desempregada e as pessoas em situação de pobreza por meio de um auxílio mensal enquanto durar a pandemia, acompanhamento psicológico e campanhas nas mídias que falem sobre questões sociais, como a violência contra a mulher, a fim de mitigar as desigualdades e as consequências causadas à população.