Iniciante

O desastre da saúde emocional

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Tema recomendado por: Emelly Vital

Se tratando da maioria, todos nós sabemos que estamos caminhando para momentos cada vez mais difíceis, problemas com o mercado saturado, que causam dificuldades para arranjar emprego e consequentemente geram problemas na situação financeira, discórdia entre familiares, vícios em substâncias como álcool e/ou drogas, além de outras dependências. Isso tudo também se contesta por uma causa, nosso controle emocional. As pessoas já não conseguem lidar com quaisquer situações, não sabem nem mesmo ignorar problemas, na primeira oportunidade conseguem se estressar, por coisas fúteis se aborrecem, por situações indignas de mera atenção, não são capazes de fazer o mínimo esforço para evitar tais situações.

Em momentos de estresse pessoas aumentam o tom de voz, pessoas gritam, pessoas agridem, quando deveriam praticar o verdadeiro diálogo ou ao menos se retirar de tal situação à fim de evitar talvez graves consequências. Agem de tais maneiras como se fossem o momento de descarregar o peso que estão sobre suas costas ou mentes. Já estamos em um caos quando se tratamos da nossa saúde emocional, estamos vivenciando cada dia mais conturbados que outros, estamos tornando um mundo ainda mais estressado e acelerado, um mundo cada vez mais sem controle emocional.

Pessoas já não sabem mais esperar, pessoas já não sabem apreciar momentos de paz. Quando se encontram em situações nas quais não se têm nada para se fazer, ficam nervosos, impacientes, se encontram totalmente ansiosos e permanecem assim até que se tenham algo para distraí-las. Exemplos bem claros desses comportamentos acontecem e aconteceram por causa de epidemias e pandemias, sendo as epidemias por definição não tão prejudiciais como as pandemias, por se tratarem de doenças que se disseminam por uma cidade, ou melhor dizendo, por uma região de espaço limitada, ao contrário de pandemias que se alastram por um grande espaço geográfico, por continentes ou até pelo mundo inteiro, como foi o caso da pandemia do Covid-19 que se deu início no final do ano de 2019, mas que teve um avanço drástico apenas no ano de 2020, chegando a atingir todos os continentes apenas nos três primeiros meses do ano.

Ao começo da pandemia pessoas mais saideiras passaram a viver de uma maneira completamente diferente da que se tinham costume, e por consequência, foram as que mais sofreram e ainda sofrem por ter que se manterem isoladas, adquiriram até mesmo transtornos psíquicos e outros tiveram seus casos agravados, já que o tratamento de muitas doenças psíquicas que são tratadas por acompanhamento médico tiveram que ser paralisados, tanto que estudos realizados pelo Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em 16 estados daqui do Brasil apontam um avanço de cerca de 80% para ocorrências de estresse e ansiedade em relação a março e abril para junho.

Sem ressaltar a depressão, sendo a doença psíquica que mais deixa marcas nas famílias, tendo consequências ainda mais graves por terminar muitas vezes em suicídio. O suicídio é a ocorrência mais registrada quando se trata da depressão em situação já avançada, já que tal situação causa um “choque” gravíssimo na pessoa deprimida, por retirar da mesma sua própria vontade de viver, às deixando completamente inaptas de lidar com as situações da vida, tanto que muitas que trabalham são afastadas de seus empregos até à sua cura ou até mesmo acabam sendo despedidas.

Dados de março e abril pelo (Uerj) apontam as mulheres como mais propensas a sofrer com ansiedade e estresse durante a quarentena. E para quem pensa que as pessoas que estão fugindo do isolamento são as que sofrem menos com estes problemas estão enganados, pessoas que são mais caseiras ou que permaneceram em isolamento, apresentam em estudos, possuírem mais recursos emocionais, cognitivos para ficar em confinamento, disse o coordenador da pesquisa, professor Alberto Filgueiras ainda pela (Uerj).

E para ressaltar, ser sozinho não tem nada a ver com solidão e sim se trata de ser individualista, pessoas individualistas sabem lidar muito bem com momentos em que não se têm a companhia de alguém, diferente de muitos que temem ficar sozinhas. Mas para tudo há uma solução e para pessoas que temem a solidão, para pessoas com transtornos psíquicos não é diferente, treinem suas mentes ao invés de saturá-las de medo, problemas, tristezas e/ou reclamações, saibam que uma das maiores causadoras de tais problemas psíquicos como a depressão e o estresse são causadas pelas reclamações, quando reclamamos de algo, retiramos de nós a chance de se sentirmos satisfeitos, e consequentemente a de sermos felizes com o que temos ou realmente somos.

Trabalhem em suas mentes uma maneira diferente de ver as coisas ou situações em que se encontram, comecem a enxergar o lado bom de tudo em que se depararão a partir de hoje. Ao invés de criticar a solidão, enxergue nela uma nova definição, não de estar abandonado mas sim de ser uma pessoa que aproveita e respeita seu espaço, que encontra nele seu momento de se desenvolver-se, de crescer psicologicamente, é curtir a nossa própria companhia e analisar por meio dela quais os benefícios que não aproveitamos quando estamos acompanhados.

Depois que começarem a trabalhar todo o seu psíquico perceberá ao longo do tempo que se tornará uma pessoa mais independente, se tornará uma pessoa autoconsciente, conseguindo lidar com seus sentimentos e emoções, além das razões que te levarão a agir de uma forma e não de outra. Pessoas individualistas são conscientes e sabem respeitar a individualidade de outras pessoas, seu espaço e seu tempo. Pessoas individualistas dificilmente se decepcionam, pois são pessoas que possuem uma autoestima bem equilibrada, aprendem com seus próprios erros, são pessoas independentes e além de tudo não procuram ser aceitas pelas pessoas, até porque sua autoestima bem desenvolvida o fazem se agradar consigo mesmas, e por meio de sua inteligência emocional planejam e tomam decisões inteligentes, está na hora você tomar a sua.

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1 Correção

  1. C1= 180 (Demonstrar domínio da norma da língua escrita).
    C2 = 40 (Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo).
    C3 = 160 (Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista).
    C4 = 120 (Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação).
    C5 = 40 (Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos).

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