o desaparecimento de pessoas no Brasil

Conforme a Constituição Federal de 1988, é direito de todos os cidadãos a educação, ao bem-estar social e a segurança. Entretanto, o que se observa hodiernamente é o oposto que o ato constitucional assegura, haja vista que os desaparecimentos de pessoas no Brasil ainda cresce gradativamente, seja pela omissão governamental, como também pelo silenciamento desse tema nas mídias.

Diante desse contexto, é plausível destacar a omissão governamental como impulsionador do problema. Nessa perspectiva, segundo Thomas Hobbes, é dever do Estado proporcionar meios que auxiliem o progresso de toda coletividade. Sob essa ótica,  é indubitável que tal visão do autor não se aplica à conjuntura hodierna, uma vez que as autoridades governamentais não agem para implementações de políticas públicas eficazes em prol da prevenção de pessoas desaparecidas, que por conseguinte, colabora para impunidade dos indivíduos responsáveis e fortalece a vulnerabilidade social.

Ademais, é notório pontuar o silenciamento desse tema nas mídias como agravador do impasse. Paralelamente, o filósofo Harbemas  traz uma contribuição importante ao defender que a linguagem é uma verdadeira forma de ação para solucionar ou amenizar algo. No entanto, o que se observa  no cenário atual é uma lacuna no debate sobre desaparecimentos de pessoas, que ainda é muito silenciada, principalmente porque, os meios de comunicação são ociosos no compartilhamento de informações sobre esse assunto, tais como dados, fotos e características dos desaparecidos. Assim, é essencial discutir esse tema para sua amenização.

Portanto, o desaparecimento de pessoas no país é um problema e isso deve ser solucionado. Para isso, cabe ao Governo Federal elaborar políticas públicas eficazes, por meio de investimentos em programas de buscas e proteção, com vigilância e diligências, através de treinamento e os aparatos de segurança, a fim de encontrar e solucionar esses desaparecidos. Do mesmo modo, compete as Mídias o amplo debate dessa pauta para sua resolução. Logo, a sociedade caminhará conforme os princípios previstos na Constituição.