O desamparo é o pior crime contra á infância.

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A Constituição Federal de 1988 – norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro – assegura o direito a proteção da maternidade e infância como intrínseco a todos os cidadãos. No entanto a prática de tal garantia é deturpada, visto que a preservação desse apanágio fundamental para as crianças é substanciado, desde modo dificultando a universalização desse direito social eminente. Dado o exposto, torna-se premente analisar os fatores que corroboram para esse cenário.

É notório a ausência de medidas governamentais para garantir esse benefício á todos os menores de idade. Convém lembrar que é dever do governo atrelado á sociedade assegurar – por lei ou por outros meios – todas as oportunidades e facilidades, a fim de viabilizar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social.  Segundo idéias do filósofo John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social” quando o Estado não cumpre sua função de garantir que a população usufrua de tais prerrogativas inalienáveis, como o direito a proteção da maternidade e infância, o que é evidente no país.

É mister acrescentar que traumas gerados nessa fase da vida impactam na saúde mental dos adultos. Sob essa ótica, de acordo com o Fundo Nacional das Nações Unidas para a Infância, o abuso sexual, a violência em casa e o trabalho infantil são uma realidade comum na vida de milhões de crianças. Em virtude dos fatos mencionados, pode-se afirmar que essas construções mentais negativas e limitantes trazem prejuízos como ansiedade, o medo, a insegurança e até transtornos psicológicos em indivíduos maiores de idade. Dessa maneira, é imperioso que essa chaga social seja resolvida para que não mais reflita no contexto atual da nação.

Tendo em vista os aspectos observados, faz-se imprescindível combater esses obstáculos. Portanto, compete ao Ministério dos Direitos Humanos e Família aliado ás Escolas e a Mídia promover campanhas de conscientização, por intermédio de palestras, publicações em redes sociais, artigos em revistas e jornais e propagandas em meios de comunicação a fim de perpetuar o cumprimento da proteção integral á infância. Assim, consolidar-se-á uma sociedade segura, em que o Estado desempenha corretamente seu “contrato social”, tal como afirma John Locke.

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2 Correções

  1. Olá, tudo bem? Antes de começar a correção eu gostaria de deixar claro que sou uma mera estudante, então o que eu pontuar pode estar equivocado.

    COMPETÊNCIA I – 160
    Erros de pontuação: “No entanto a prática de tal garantia é deturpada”, faltou uma vírgula após o conectivo no entanto;
    “Portanto, compete ao Ministério dos Direitos Humanos e Família aliado ás Escolas e a Mídia promover campanhas de conscientização”, faltou uma vírgula depois da palavra mídia;
    “…em meios de comunicação a fim de perpetuar o cumprimento da proteção integral”, faltou uma vírgula depois da palavra comunicação.
    DICA: Não se separa sujeito de predicado por vírgula!

    Erros de uso de crase:
    “É notório a ausência de medidas governamentais para garantir esse benefício á todos os menores de idade”, você colocou acento agudo, acredito que fez isso porque achou que teria uma crase, mas nessa frase não tem crase;
    “Convém lembrar que é dever do governo atrelado á sociedade assegurar”, você colocou acento agudo ao invés de crase, mas nessa frase há sim crase e Governo tem que ser com letra maiúscula;
    “Portanto, compete ao Ministério dos Direitos Humanos e Família aliado ás Escolas e a Mídia”, novamente você usou acento agudo, cuidado! Há crase no “às escolas” e “à mídia”, aqui eu aproveito e ressalto, escolas e mídias devem começar com letras minúsculas e não maiúsculas;
    “…o cumprimento da proteção integral á infância”, acento agudo novamente.

    Erro gramatical : “idéias”, após o novo acordo ortográfico a palavra ideias não tem acento.

    Evite usar verbos no gerúndio! Você usou o verbo dificultando, evite!

    COMPETÊNCIA 2 – 200
    Você tem pelo menos 1 repertório sociocultural pertinente, produtivo e legitimado. (Considerei o da introdução, a Constituição, porque você soube articulá-lo bem com o tema e soube explicá-lo de forma produtiva)

    COMPETÊNCIA 3 – 160
    Essa competência avalia a organização das suas ideias, você tem argumentos organizados, mas não seguiu um bom planejamento de texto. DICA: Apresente suas teses na introdução, ou seja, a tese 1 e tese 2. A tese 1 é desenvolvida no D1 e a tese 2 é desenvolvida no D2. Depois faça a proposta de intervenção seguindo essa ordem, primeiro proposta para a tese 1 e depois uma proposta para a tese 2. (Você pode fazer uma proposta de intervenção completa para a tese 1 e uma incompleta para a tese 2, não precisa ser as duas completas, apenas uma).

    COMPETÊNCIA 4 – 120
    “desde modo dificultando a universalização desse direito social eminente”, o correto é “desse modo”;
    Você repetiu “a fim” no decorrer do seu texto, evite, use sinônimos;
    Use conectivos para ligar as frases por exemplo: “É notório a ausência de medidas governamentais para garantir esse benefício a todos os menores de idade. Nessa perspectiva, convém lembrar que é dever do governo atrelado à sociedade…, assim você melhora a compreensão do seu texto;
    Use conectivos entre os parágrafos, no D1 com ideia de continuidade (exemplo: nesse sentido, sob esse viés…) e no D2 com ideia de adição (ademais, além disso…).

    COMPETÊNCIA 5 – 80
    Você precisa responder o agente, o modo, o meio e a finalidade + o detalhamento. Você fez isso, mas a sua proposta de intervenção não condiz com o que você articulou no decorrer de todo o seu texto. DICA BÔNUS: Evite usar conscientização na proposta de intervenção, se só isso resolvesse o problema seria muito fácil, não acha? A banca do Enem quer avaliar sua capacidade crítica de tentar amenizar o problema em questão, então pense em uma proposta que seja pertinente e que seja articulada com as suas ideias anteriores, tudo bem? Você consegue!!!

    TOTAL – 720

    Você apresenta uma boa escrita, tem boas ideias, só precisa de alguns ajustes para subir a sua nota! Conte comigo para o que precisar, espero ter ajudado. Você vai longe, parabéns!!!

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  2. oiii
    vamos lá

    – intro: “o direito a proteção”, faltou uma craseee. fora isso, AMEI SUA INTRODUÇÃO. eu sugiro que você aponte quais são os argumentos logo na introdução para deixá-la ainda melhor.

    – d1: sempre comece o D1 e o D2 com algum conectivo, exemplo: “A princípio”;
    outra coisa: cuidado com a concordância: “é notóriA a ausência”;
    retire esse acento agudo (á), ele não deve ser usado aqui (benefício a todos) (atrelado à sociedade)

    – d2: comece o parágrafo com um conectivo de continuidade, como “Outrossim”, “Ademais”. tirando isso, seu D2 está perfeito.

    – conclusão: sua proposta de intervenção não contém os 5 elementos, apenas 4 (o detalhamento não ficou explícito)

    gostei muito do seu texto, apenas fique atenta aos aspectos que te falei.
    sua nota final (pelo menos pra mim kkkkkkk seria um belissimo 880
    c1: 160 (erros gramaticais)
    c2: 200
    c3: 200
    c4: 160 (faltaram alguns recursos coesivos)
    c5: 160 (faltou o detalhamento)

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