Estudante

O desafio para a doação de órgãos no Brasil

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No ano de 1990, o médico cirurgião estadunidense, Joseph Murray, ganhou o Prêmio Nobel de Medicina por conseguir realizar com sucesso um transplante de órgão vital em 1954, com essa conquista o mundo vivenciou inúmeras outras nessa área que possibilitou salvar muitas vidas. No Brasil atual, entretanto, a recusa dos familiares na maioria dos casos, quando o paciente é diagnosticado com morte encefálica, ou a popular morte cerebral, é o maior desafio para agravar a questão da doação. Nesse sentido, faz-se necessária a análise das principais causas, consequências e possível medida para solucionar tal problema no país.

Em primeira instância, a falta de conhecimento dos parentes sobre a decisão de retirada dos órgãos vitais, é um dos principais motivadores da não autorização da ação depois da morte da pessoa. De acordo com matéria publicada pelo jornal “O Estado de São Paulo”, na Espanha apenas 20% das famílias dos pacientes não permitem que ocorra o procedimento cirúrgico, esse baixo índice se deve a uma grande conscientização dos habitantes locais sobre a importância dessa atitude. É inaceitável que mesmo havendo desejo do indivíduo, os seus tornem impossível a concretização de sua vontade, porque não se importam com aqueles que estão quase perdendo suas vidas.

Além disso, vale destacar a falta de conhecimento e debate sobre o tema na sociedade, como relevante legado que dificulta a realização de transplantes. Segundo o portal de notícias G1, o número de doadores cresceu nos últimos anos, contudo, a quantidade de pessoas que se encontram na fila de espera está muito alta, ocasionando, em algumas situações, a morte do paciente por aguardar por um longo período. É alarmante que em um Estado, que visa garantir a saúde da população, não haja programas que mostrem a importância da doação de órgãos para aqueles que sofrem anos e anos em hospitais, porque não há quem doe.

Diante disso, o Ministério da Saúde deve criar campanhas por meio da vinculação de imagens e vídeos nas mídias sociais que incentivem a população a doar órgãos, com a explicação de médicos experientes na área sobre como ocorre e também depoimentos de pessoas que foram transplantadas que digam as dificuldades frente a grande recusa dos familiares. Espera-se, com isso, aumentar o número de potenciais doadores e diminuir as filas de espera do SUS para tal.

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4 Correções

  1. Vc escreve muito bem , com essa temática nota-se um bom domínio do conteúdo graças as vastas informações q vc trouxe . Sua produção é bom mas para melhorar aomda mais é necessário a utilização de conctivos que além de ligar as suas idéias iria tbm trazer a substituição de alguns termos repetitivos. Uma dica faça a utilização do paralelismo que a utilização de elementos q te ajude a manter a mesma idéia como : Não só… Mas também, tanto… quanto .
    Pois bem diria q a sua produção esta com um nota aproximadamente 800.

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  2. Você escreve muito bem. Porém, faltou mais conectivos, senti falta de uma segunda tese na introdução, retomada da tese e um segundo agente na conclusão e alguns detalhes mal relacionados. Te indico a usar conjunções argumentativas como “uma vez que”, “já que” nos teus desenvolvimentos para potencializar os teus argumentos. Te daria, 1- 200, 2-160, 3-140, 4-160, 5-160

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  3. Sua redação tem muito potencial, certamente ficaria entre 840 e 880. Seus maiores erros estão nas competências 1 e 3, alguns erros de gramática, além de alguns detalhes mal explicadas e implícitos no texto. Tome cuidado com os conectivos dentro dos parágrafos, estão em falta! Eu te daria 160/200/140/160/200 = 860.
    Bons repertórios, conclusão completa, porém alguns erros na 1, não tem conectivo suficiente para fechar a 4, e falta um pouco de conhecimento da estrutura e desenvolvimento das ideias na 3.

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  4. Tome cuidado no uso das preposições como conectivo, pois acabou fugindo um pouco do sentido completo do parágrafo.
    É bom justificar o que seria o “seu e sua”, pois para o leitor, não é possível indicar o que exatamente você quer dizer.
    Preste atenção no uso do “e”, procure usar outros conectivos sinônimo.

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