O desafio de se conviver com a diferença

Durante os anos 1960,os Estados Unidos ainda passavam pela segregação racial,ou seja, separação entre negros e brancos em locais públicos.Nesse sentido, para os brancos haviam as melhores escolas,banheiros, lugares no transporte,entre outros.Em contrapartida,os negros ficavam com o pior de tudo o que foi mencionado.Ao decorrer do tempo, essa segregação não foi mais permitida pela lei, no entanto, o racismo não acabou, e não apenas a discriminação pela cor da pele é presente, como também destaca-se a gordofobia,homofobia e machismo.Dessa forma, o Brasil precisa saber lidar com a diferença entre as pessoas e estar disposto a encarar esse desafio.

Em primeiro momento, salienta-se dois trechos da canção “Uns iguais aos outros” da banda Titãs: “Os homens são todos iguais…brancos, pretos e orientais.Todos são filhos de Deus…Árabes, turcos e iraquianos.São iguais os seres humanos.”Através do exposto, observa-se o quanto é relevante entender que ps indivíduos possuem características diferentes, mas devem possuir os mesmos direitos.Outrossim,tal ideia faz parte do Art.5º da Constituição Federal: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza…”

Além disso, convém esclarecer que aqueles que praticam crimes promovidos por preconceito são punidos.Dessa forma, quando um cidadão comete algum tipo de violência por conta da orientação sexual do indivíduo, por exemplo, porque acha que o que a pessoas está fazendo é “contra a lei de Deus”, é esse cidadão que está infringindo a lei.Nesse contexto, cita-se a Lei n° 7.716, especificamente o Art.1° que expõe: “Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.”

Assim, para que os brasileiros saibam conviver com a diferença, é necessário que a Segurança Pública fiscalize de forma mais rigorosa os casos suspeitos de preconceito.Ademais, é importante que as escolas instaurem um programa de visitas a sedes de alguns movimentos sociais, por meio de aulas complementares que também ressaltem o repeito a diversidade.Desta maneira, torna-se mais viável a integração e igualdade social.