o desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil

De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística), as regiões Norte e Nordeste possuem os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), tendo em vista que o direito à educação, saúde e ao saneamento básico no Brasil, é assegurado pela Constituição de 1988. No entanto, nas regiões Norte e Nordeste a população enfrenta a falta de vigência desses direitos, haja vista o descaso governamental e populacional com essas regiões presente, além da discriminação feita pelo restante do país. Logo, torna-se clarividente a necessidade da resolução dessa problemática.

Em primeiro lugar, é evidente que o governo falha em cumprir o seu papel como agente no desenvolvimento das regiões Norte e Nordeste, o que contribui para a permanência da desigualdade e das mazelas. Para ilustrar tal questão de observa-se por exemplo a falta de importância governamental e a política deturpada existente nessas regiões e de tal forma que não restam verbas para investir em direitos básicos como saneamento, saúde, alimentação e educação.

Ademais, a discriminação do restante da nação para com as pessoas dessas regiões, que segundo a lei 7716/89 da Constituição Federal de 1988 é crime, é oriunda do conceito de superioridade e aversão cultural e racial contra as regiões Norte e Nordeste, que carregam um vasto conceito histórico bem como as cicatrizes deixadas pelo tempo de escravidão e exploração. Por conseguinte, essas pessoas veem a necessidade de migrar para demais regiões brasileiras em busca de melhores condições de vida, e ao chegarem ao destino da migração são vítimas de xenofobia.

Assim, algo precisa ser feito com urgência para amenizar a questão. Logo, O Ministério do Desenvolvimento Social em conjunto com os governantes de cada estado das regiões Norte e Nordeste a por meio de verbas, para investir na infraestrutura, e campanhas públicas de conscientização nos canais de televisão e redes sociais, mostrando a necessidade do respeito para com essas pessoas. Nesse sentido, o intuito de tal ação é aumentar a qualidade de vida nessas regiões e diminuir o preconceito para com elas. Somente assim, esse problema será definitivamente erradicado, validando os direitos assegurados pela Constituição de 1988.