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O DESAFIO DA VALORIZAÇÃO DO IDOSO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

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Os avanços na Medicina associados às melhoras do saneamento básico e das moradias propiciaram o aumento da expectativa de vida, o que resultou no alargamento do topo da pirâmide etária brasileira. Contudo, os idosos enfrentam a triste realidade de uma sociedade despreparada e ignorante, o que proporciona a exposição destes indivíduos a diversas formas de violência e a desvalorização de suas experiências.

Segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos, em 2016, foram realizadas 16 mil denúncias de violação contra idosos, cujo 51% corresponde ao abuso psicológico. Isso evidência a necessidade da luta dos longevos para a obtenção do mínimo de respeito por parte da sociedade, já que essa viola os princípios básicos do Estatuto do Idoso. Além disso, esses índices refletem a pobreza dos valores brasileiros, uma vez que, de acordo com Jean-Paul Sartre, “a violência, seja qual for a maneira que ela se manifesta, é sempre uma derrota”.

Ademais, a cultura brasileira do século 21 não valoriza os idosos e seus conhecimentos como ocorria na Grécia Antiga, onde pessoas acima de 60 anos eram consideradas sábias e que, por isso, participavam diretamente das decisões políticas. A realidade infelizmente é a oposta, uma vez que os longevos precisavam organizar campanhas contra a violação de direitos comuns, o que é evidenciado pela criação de uma data mundial de conscientização da violência contra a pessoa idosa.

Portanto, é inquestionável o desafio diário enfrentado pelos idosos no Brasil, uma vez que esses são expostos a vários tipos de violência e a depreciação de suas experiências. Sendo assim, cabe ao Ministério da Justiça, por meio da associação com o Poder Judiciário, punir de forma assídua o descumprimento dos direitos estabelecidos pelo Estatuto do Idoso, a fim de garantir segurança aos longevos. Junto a isso, cabe à comunidade brasileira promover a cultura de valorização desses indivíduos, a fim de romper a ignorância instaurada na sociedade, já que, como dizia Confúcio, “não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer os mesmos erros”.

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2 Correções

  1. Excelente, tudo feito muito bem. O desenvolvimento da introdução, argumentação e conclusão esses três tópicos foram feitos de forma bem elaborada. Houve na redação um bom uso do português, o que enriquece a dissertação. Quanto ao uso de citação: não deve ser usada com freqüência e evite colocar as citações na conclusão da redação, opte por inseri-las no desenvolvimento do seu texto alinhado aos seus argumentos.

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  2. Introdução: boa ligação entre os avanços tecnológicos e o alargamento da pirâmide, acho que dava pra ter elaborado mais falando que este é um passo rumo ao desenvolvimento, comparando com países desenvolvidos. Bons argumentos para iniciar o desenvolvimento.

    Desenvolvimento:parabéns pelos dados (não conferi kkkk) pois eles apresentam propriedade na fala. E a alusão histórica, referente à Grécia, mostra o domínio em outras áreas.

    Conclusão: ótimo resumo no 1º período, claro e objetivo. Bons agentes para a solução do problema e citação.

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