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O desafio da escolha profissional entre os jovens brasileiros

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De acordo com Allen Ginsberg, filósofo e poeta estadunidense, quem controla a cultura, controla a mídia. Sob essa ótica, no Brasil, é possível perceber que as narrativas midiáticas promovem uma cultura na qual os interesses econômicos sobrepõem a realização pessoal. Nesse sentido, os jovens – muitas vezes acometidos por crises de identidade comuns à idade – sofrem uma pressão exacerbada para escolherem carreiras que, apesar de satisfazerem objetivos financeiros, comprometem a autorrealização. Desse modo, faz-se necessário discutir, sob um olhar crítico, esse cenário deletério.

Precipuamente, é mister constatar como a “Indústria Cultural” – termo proposto pelos sociólogos alemães Adorno e Horkheimer – influencia a escolha profissional dos jovens. Segundo esse conceito, tal indústria seria a produtora de conteúdos que impõem comportamentos sociais condizentes com interesses capitalistas. Nessa perspectiva, os moços brasileiros desenvolvem, ao longo de sua formação, a tendência de olhar para as profissões somente sob o prisma financeiro. Dessa maneira, tal influência comportamental é inadmissível no contexto do Brasil, pois afeta diretamente a saúde emocional dos jovens.

Ademais, é fundamental perceber como as crises de identidade caracterizam-se como impulsionadores do problema. Por esse ângulo, com base nos estudos sociológicos do século XX que definiram a identidade como o conglomerado de experiências sociais na tentativa de explicar a multiplicidade social, percebe-se que os inexperientes jovens não possuem estrutura identitária para escolherem que caminho profissional deve seguir. Dessa forma, é urgente remover a carga depositada sobre aqueles que não possuem condições para carregá-la.

Em suma, a escolha profissional constitui um desafio para os jovens brasileiros. Logo, a fim de assessorá-los nesse processo decisório, cabe ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), em diálogo com as escolas, promover mudanças nos parâmetros curriculares nacionais. Essas mudanças devem abarcar visitas técnicas semestrais desde a primeira série do ensino médio, desse modo, promoverão a identificação do jovem com as carreiras profissionais que, por sua vez, facilitará sua decisão. Além disso, cabe à comunidade escolar de ensino médio trazer o debate à tona no ambiente acadêmico para atenuar os conflitos psicológicos dos estudantes. Assim, será possível remover dos ombros juvenis a pressão voraz que os acomete.

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1 Correção

  1. uma otima redacao, so apenas algumas gafes

    primeiramente voce deixou o texto muito confuso,tente usar palavras de facil compreecao
    e nao conseguiu desevolver o tema.

    mais continue praticando eu mesma nao nada boa em redacao.
    mais em conpessacao sua conclusao estar otima.
    e acho que no segundo paragrafo voce poderia desenvolver melhor sua argumentacao

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