Na série televisionada ‘’Elite’’ é abordado a questão da transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Marina é uma adolescente de 14 anos que contraiu HIV ao se relacionar com um colega de escola. Embora tal narrativa seja ficcional, seu relato não destoa da realidade brasileira, na medida que, a falta de políticas públicas acarreta em uma comunidade discriminatória e a negligência dos jovens sob o uso de preservativos aumenta o número de contágio.
É importante ressaltar, em primeiro lugar que, a AIDS ainda é um ‘’tabu’’ na sociedade. Infelizmente, o indivíduo é enxergado como ‘’desleixado’’ ao possuir a doença. Um dos conceitos filosóficos de Francis Bacon que declara o comportamento humano como contagioso, se aplica perfeitamente, dado que o preconceito é ‘’enraizado’’, ele é ouvido e repassado. Sob esse viés, tal comportamento da sociedade ocorre devido à ausência de atividades do governo com o fim de divulgar dados.
Ademais, parte da problemática implica que culturalmente os jovens não tem o hábito de autocuidado. De acordo com um estudo realizado pelo professor Paulo Meneghin da Universidade de São Paulo (USP) os jovens possuem conhecimento do assunto, mas não se previnem por uma questão cultural, uma vez que os meninos acham que nunca vai pegar a doença e as meninas têm medo de insistir no uso da camisinha. Consequentemente, ocorre o aumento da taxa de pessoas infectadas sem o conhecimento.
Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Cabe ao Poder Público realizar eventos informativos, por meio de verbas governamentais, com o intuito de conscientizar a comunidade, esclarecendo sobre as formas de contaminação e prevenção. No âmbito Educacional, as Secretárias de Educação devem disponibilizar profissionais da área da saúde nas escolas, por meio de projeto de lei entregue à Câmara dos Vereadores, com o fim de reforçar a importância do uso de preservativos. Dessa forma, espera-se com essas medidas ter uma comunidade livre de preconceitos e com jovens mais conscientes, para que não haja mais casos iguais de Marina de ‘’Elite’’.
dizz_bruna
Oiii,sou uma estudante como você,e por isso vou colocar em tópicos o que notei acerca da sua redação.
.Desvio de pontuação.
.Em algumas vezes,você usou termos coloquiais,fique atenta a isso.
.Desvio de regência verbal.
.O fluxo de ideia no 2 parágrafo está muito bom,mas o desenvolvimento ficou um pouco vago,precisa de embasamento.
.Bom,a sua proposta de intervenção ficou realmente boa.Entretanto,a frase:”espera-se que com essas medidas…” deixou a desejar.O texto tem o gênero dissertativo-argumentativo, então você não pode usar termos ou palavras que remetem “dúvida” ou “incerteza”,você precisa ter certeza do que você está escrevendo,o objetivo da prova é esse,defender os seus argumentos e convencer o corretor .
Sua redação está muito boa. Não pare de escrever nunca,você está no caminho certo.Um grande abraço,bons estudos!!😊✌
Karina Santos
Olá, tudo bem?
Sua redação esta muito boa, apresenta uma tese clara e estrutura, parágrafos bem desenvolvidos, bons conectivos e uma boa proposta de intervenção. Parabéns! Entretanto, deve ser melhorado:
* Introdução: ela esta de parabéns, bem trabalhada, ótima ideia começar com uma analogia, enriqueceu o parágrafo e sua tese esta completamente clara e objetiva. Na minha opinião, eu só mudaria ”televisionada” para ”televisiva”, mas é só uma opinião. Esta perfeita.
* Segundo parágrafo: O conectivo inicial esta muito correto. Mas evite utilizar termos coloquiais como ”… indivíduo é (enxergado) como …” use visto ou observado, por exemplo. Fora isso, o parágrafo esta bem desenvolvido e tem um repertório bacana.
* Terceiro parágrafo: Nessa frase tem dois erros – ”…os jovens não tem o hábito (de) (autocuidado).” O primeiro ”de” deveria ser ”do” e segundo que, mesmo mudando para ”do”, ainda ficaria estranho essa frase, ”autocuidado” não se encaixa nessa frase corretamente, mude para cuidar, ficando assim: ”…os jovens não tem o hábito de se cuidar.”
– Erro de concordância: ” os meninos acham que nunca (vai) pegar a doença”. O correto seria ”vão” já que meninos está no plural. Nessa frase também tem duas palavras coloquiais, como: ”acham” que poderia ser substituído pelo verbo ”acreditar”, e ”pegar” que deveria ser substituído por ”contrair” já que estamos nos referindo a doença. Cuidado com o uso de palavrinhas coloquiais, elas diminuem os pontos em relação a ortografia, mesmo que você apresente palavras diversificadas.
– Muito bom o repertório utilizado. Mas é desnecessário você diferenciar os ”meninos” das ”meninas”, uma vez que você mencionou na citação do professor o termo ”os jovens” que esta classificando todos no geral. Então, você poderia seguir essa linha. Ficaria mais correto e formal.
– ”camisinha” é um termo coloquial, poderia ser substituído por ”preservativos”, mas se quisesse especificar que é ”camisinha” acrescente ”masculino”>> “preservativo masculino”. Mais formal.
*Conclusão: Normalmente é arriscado adicionar duas propostas de intervenção, porque corre o risco de uma ficar mais detalhada do que a outra, ou ficando incompleta. Por via das dúvidas, procure sempre mostrar apenas uma. Na sua primeira proposta, faltou especificar aonde serão esses eventos e na segunda, faltou a finalidade. Ademais, foi muito as 3 últimas linhas, você retomou o assunto inicial e fez uma breve conclusão.
– Cuidado com esses termos:
”Dessa forma, espera-se com essas medidas (ter) uma comunidade livre de preconceitos e com jovens (mais) conscientes, para que não haja mais casos iguais de Marina de ‘’Elite’’. O primeiro é coloquial, poderia ser ”obter” e o segundo é desnecessário, já que, tecnicamente não etão sendo nada conscientes por não se prevenirem kkk
* Mas, parábens pela redação. Esta muito bem encaminhada. Sempre que puder, estude com redações nota 1000 do ENEM elas são ótimas para aumentar o vocabulário e ajuda a ficar atenta aos erros. Espero ter ajudado…Sucesso.
NOTA: 800
marialauraoliveira
Competência 1: 200
Competência 2: 180
Competência 3: 120
Competência 4: 180
Competência 5: 100
Na introdução acho bacana escrever o seu tema ´´causas que fazem da AIDS um desafio para a juventude no Brasil“.
No segundo parágrafo, espera-se que você argumente sobre a falta de políticas públicas pois essa foi sua primeira tese, então achei que seu desenvolvimento ficou desconexo e superficial, pois deveria ter escrito sobre a parte governamental, você poderia abordar sobre a falta de tratamentos para os portadores, a questão de acessibilidade e eficiência do SUS, por exemplo.
Já no terceiro parágrafo, você deveria usar a questão do tabu como um fator entre os adolescentes nessa parte do texto; uma dica: coloque a sigla de interesse entre parentêses apenas se você for usa-la novamente, então fica desnecessário escrever (USP), mas isso é só um detalhe rs.
Na conclusão, notei que suas intervenções foram iguais e portanto redundantes, já que as duas falaram sobre conscientização, então tende aborddar melhor seus argumentos, talvez com investimentos nos centros de saúde com maior incidência de casos e consequentemente maior conscientização etc.
Espero ter ajudado, continue escrevendo.