O déficit habitacional em questão no Brasil

No início da década de 90, o presidente Rodrigues Alves autorizou a derrubada de inúmeros cortiços, o que obrigou a população pobre migrar à zonas marginalizadas, hoje, chamadas de favelas. No atual Brasil, o déficit habitacional caracterizou-se, principalmente, pela desigualdade social, bem como pelo colapso econômico do país.

Segundo a ONU, Organização das Nações Unidas, o Brasil ocupa o oitavo lugar com maior índice de desigualdade econômica no mundo, de acordo com o Coeficiente de Gini. Tal realidade, dar-se pela má distribuição de recursos frente à lideres econômicos, onde sustenta o conceito da Mais Valia, de Karl Marx, em que o proletariado muito trabalha e pouco recebe. Reflete-se, assim, em uma sociedade cada vez mais pobre e sem condições suficientes para o básico da sobrevivência: alimentação e moradia, que, em teoria, é direito de todos.

Outrossim, é importante ressaltar o crescente desemprego no país. A efeito, o IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, do país cai em disparada, pois, com o déficit da mão de obra ativa e, consequentemente, da circulação monetária, a economia entre em colapso e as condições de vida da população decai a níveis inferiores da média.

Em síntese, a urbanização das cidades e o combate às desigualdades sociais deve partir do MCidades, em parceira com a prefeitura, investindo em obras para a melhoria dessas áreas marginalizadas. O MTE, Ministério do Trabalho e do Emprego, por sua vez, deve implantar diretrizes para a geração de empregos e melhores salários em apoio ao trabalhador, para que, assim, o déficit habitacional no Brasil seja uma mazela superada.