Iniciante

o culto da padronização corporal no brasil

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Magra. Cintura Fina. Medidas perfeitas. Assim, em 1959, foi fabricado pela companhia de brinquedos Mattel, a boneca Barbie que ditou tendências de moda e deixou suas donas sonhando em ter o corpo impecável do brinquedo. De forma análoga, hodiernamente, a aceitação da imagem corporal é um grave desafio a ser combatido no Brasil. Isso se evidencia  não só pela má influência da mídia, como também pelo estigma associado a está fora do padrão de beleza. 

 

Em primeiro plano, é válido apontar que os indivíduos são sobrecarregados de forma incessante pelas programadas, redes sociais, mundo da moda e recursos de edição de imagem na busca por um corpo perfeito. De acordo com Guy Debord, escritor francês, em seu livro ” Sociedade do Espetáculo”, o autor relaciona a influência midiática como meio de propagar as necessidades do capitalismo através do estímulo ao consumo exagerado de produtos de beleza que prometem milagres na aparência física, como também a falsa necessidade de precisar de procedimentos estéticos para alterar as imperfeições. Dessa maneira, é inadmissível a má influência dos meios de comunicação, visto que estão apenas interessados em lucrar, deixado de lado os malefícios que causa na auto estima de seus  consumidores.

Outrossim, é possível destacar que os padrões impostos pela sociedade são inimigos de indivíduos que não possuem o corpo perfeito. Sob esse viés, na música “Pretty Hurts”, da cantora americana, Beyoncé, retratar as modificações físicas que os indivíduos tiverem que fazer para se sentirem parecidos com o que a televisão, revistas ditam e destacar a perfeição adquirida como uma doença da nação que apesar de todos os reparos sempre surgem novos reparos a serem feitos. Ademais, é nocivo como as pessoas são escravas do ideal de beleza, visto que se sentem inseguras com a sua imagem corporal e a alteração é uma forma de se sentirem incluídos na sociedade, mesmo que isso custe sua saúde mental e geram sérios transtornos alimentares.

Portanto, torna-se urgente medidas para minimizar os impactos do culto à  padronização do corpo. Nesse sentido, o Ministério da Saúde em consonância com a média devem criar projetos para a aceitação da pluralidade estética e destruição do padrão de perfeição, por meio de ações como mostrar a diversificação dos estereótipos que aparecem nas redes de comunicação de modo que os indivíduos se sintam mais representados, além  de palestras ministradas por profissionais da área da psicólogia e nutrição, com a finalidade de desconstruir a ideia de ter um corpo perfeito e promover  a auto estima. Espera-se com isso, uma sociedade mais satisfeita com sua aparência física.

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1 Correção

  1. (asteriscos * para evidenciar a correção)

    Faltou vírgula após a palavra “Barbie”, na segunda linha. “Assim, em 1959, foi fabricado pela companhia de brinquedos Mattel, a boneca Barbie,* que ditou tendências de moda e deixou suas donas sonhando em ter o corpo impecável do brinquedo.”

    Na quarta linha: “não só pela má influência da média” seria mídia?; também na quarta linha: ” como também pelo estigma associado a está fora do padrão de beleza.” o correto seria: “como também pelo estigma associado a estar* fora do padrão de beleza”

    A partir da décima linha: “Dessa maneira, é inadmissível a má influência dos meios de comunicação, visto que estão apenas interessados em lucrar, deixado de lado os malefícios que causa na auto estima de seus consumidores.” há um erro de concordância entre “meios de comunicação” e “causa”. O correto seria: “Dessa maneira, é inadmissível a má influência dos meios de comunicação, visto que estão apenas interessados em lucrar, deixado de lado os malefícios que causam* na auto estima de seus consumidores.”

    ” Sob esse viés, na música “Pretty Hurts”, da cantora americana, Beyoncé” acho que a vírgula antes de Beyoncé é um erro. Ficaria melhor “Pretty Hurts, da cantora americana Beyoncé, …”

    “mesmo que isso custe sua saúde mental e gerem* sérios transtornos alimentares.”

    “por profissionais da área da psicólogia…” psicologia não possui acento gráfico.

    Fora esses errinhos, não tenho o que falar. Gostei da sua redação. Ótimas referências, paralelos com a cultura pop e coesão interna. Parabéns!

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