O corte de verbas e o futuro incerto das universidades federais brasileiras

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Os ambientes de universidades públicas configuram-se em mais do que simples lugares para capacitação profissional. São em verdade espaços para ampliação de sentidos e cultivo da atitude crítica, contribuindo no desenvolvimento pessoal e local. Contudo, a educação superior no Brasil luta a muito tempo por existência digna e com os cortes de verbas e o descaso governamental, fica difícil para tais instituições manter seu funcionamento.

Em 1° instância, os cortes citados equivalem a mais de 18%, em 2021, em verbas destinadas a, por exemplo, água, luz, alimentação, além de bolsas, pesquisas e auxílios estudantis, segundo Andifes. Aparenta ser pouco, mas cada real investido tem destino e por consequência de sua falta muitas universidades tiveram que diminuir a segurança de suas unidades e outras contraíram dívidas com fornecedoras de energia.  Tem-se à exemplo a UFRJ, uma das melhores universidades do país, que no mesmo ano antes discutido declarou paralisação de atividades por falta de recursos.

O conjunto desses fatores causou uma enorme defasagem na educação, que não será tão facilmente superada em um país cada vez mais necessitado de capacitação superior.  Um retrato dessa defasagem são os projetos e pesquisas parados. Conforme análise da Clarivate Analytics, pouco mais de 95% da produção científica do país é produzida em universidades públicas, que também serviram no combate ao vírus da Covid-19 com seus hospitais universitários e pesquisas de vacina. Outro retrato são os alunos de baixa renda que sem ajuda do governo não conseguem continuar os estudos.

Depreende-se assim a necessidade de medidas interventivas com o fito de amenizar a situação. Para tal, faz-se necessário que o governo federal reconheça o papel das universidades federais junto ao desenvolvimento nacional e que, em parceria com 0 Ministério da Educação, estabeleça diretrizes que tornem obrigatório o pagamento às despesas básicas de instituições de ensino superior, bem como o investimento em pesquisas, extensões e auxílios, garantindo dignidade universitária e estudantil. Feito isso, será possível amenizar a situação.

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2 Correções

  1. Concordo com a correção anterior e também te aconselharia estudar um pouco mais sobre vírgula, visto ser um dos conteúdos mais complicados da língua portuguesa. Não posso te ajudar tanto, pois também não domino totalmente o assunto, porém continue praticando e terá bons resultados!
    :) :) :) :) :) :)

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  2. Olá, sua ideia de texto é muito boa, no entando, seria bacana que você deixasse sua tese mais explícita, uma dica muito boa p tornar clara a tese, é fazer o uso de conjunções como por exemplo: “não so pelo (Argumento 1), mas também pelo (ARGUMENTO2). No primeiro parágrafo de desenvolvimento ao inves de usar o termo “os cortes ja citados” seria interessante usar sinônimos por ex.: …. os cortes do dinheiro destinado à educação equivalem a 18%, conforme os dados divulgados pela (FONTE). É importantíssimo que você cite a fonte de onde tirou os dados estatísticos, pois, lembre-se o repertório precisa ser pertinente, produtivo e legitimado.
    Pelo que entendi, os argumento da sua tese são respectivamente o corte de verbas e o descaso governamental, entretanto, no segundo parágrafo do desenvolvimento senti falta da ideia de “descaso governamental”. Tente citar nos desenvolvimentos as palavras ou sinonimos dos argumentos da tese, isso permite sempre retomar a mesma linha de raciocínio.
    Lembre-se, nos parágrafos de desenvolvimento você precisa obrigatoriamente retomar aos argumentos ta tese, comprovando sua argumentação com um REPERTÓRIO, alguns fatos apresentados nos parágrafos de desenvolvimento tiraram um pouco o sentindo do texto. Atente-se a isso. Espero ter ajudado.

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