Iniciante

O controle de classes: a intolerância e o discurso de ódio contra as minorias.

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No livro “Revolução dos bichos” de George Orwell, é apresentada uma realidade distópica de soberania em que os animais da fazenda expulsam seu dono e formam um poder hierárquico. Tais ações fazem com que os animais que exercem poder, propaguem discursos de ódio sobre as classes constituintes que buscam melhorias. Em uma análise contemporânea,a soberania em relação as desigualdades sociais corroboram em máxima evidência a intolerância e discurso de ódio destinados às classes que buscam lutar por seus direitos.

Em primeiro lugar, é indubitável que as relações de totalitarismo no século XIV contribuiram para propagar o ódio entre as classes constituintes vulneráveis, os reis tinham o poder máximo estabelecido e portanto como regra,só Deus poderia julgar suas ações. Como consequência qualquer pessoa que discordasse de tais atos, era presa ou até morta por não compactuar com o discurso intolerável predominante que só favorecia as altas classes sociais na Europa. O Brasil do século XVIII por sua vez, foi marcado historicamente pela intolerância e o discurso de ódio dos portugueses que se achavam superiores aos índios e negros vindos da África, que tiveram á liberdade comprometida pelo trabalho escravo.

Em segundo lugar,o sociólogo Karl Marx dizia que – “Em determinado momento haveria um luta de classes”- o que se encaixa perfeitamente na atualidade onde a intolerância e ódio dominam os cenários criados pelas próprias pessoas, para que possam ter o sentimento dominante de soberania na sociedade. A exemplo disto, a desigualdade predomina em lares brasileiros onde não se tem condições básicas como alimentação e saúde para todos. A equidade entre intolerância e individualismo sobrepõe ao extremo a pobreza e condições vulneráveis vivenciadas por pessoas de classe média pobre no Brasil.

Portanto, medidas devem ser tomadas para solucionar o problema. Urge que o Ministério da Fazenda juntamente com o Ministério da Educação, entregue a Câmara de Deputados o projeto de lei “Pró-igualdade”, com o objetivo de tirar brasileiros em vulnerabilidade da pobreza extrema, através deste, entregue as pessoas que pussuem até uma salário mínimo por família auxílio renda de 800,00 reais mais auxílio alimento e plano de saúde, a fim de controla e reduzir a desigualdade econômica, e também que o Ministério da Educação implemente livre acesso nas escolas para membros de todas as comunidades locais em fins de semanas para palestras e debates sobre os desafios que a sociedade enfrenta com a cultura do ódio e intolerância, deste modo alunos e sociedade reduziram as desigualdades e irão combater as injustiças como ódio e intolerância para um mundo melhor.

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1 Correção

  1. Bom dia
    Introdução: Citação produtiva, bem aprofundada e entrelaçada com o texto, coesão muito boa e linguagem simples, boa prévia do texto na frase final.
    Desenvolvimento 1: Ótimo repertório, apresentando o feudalismo e o colonialismo brasileiro de modo muito pertinente ao tema proposto, conectivos bem encaixados e o argumento interligado com o repertório apresentado. (apenas um comentário extra, verifique a diferença entre os termos: ”índio” e ”indígena”)
    Desenvolvimento 2: Bom repertório, produtivo e bem explorado. Argumento, ao meu ver, válido e presente no cotidiano. Porém, senti a falta de variedade em conectivos, especialmente o primeiro termo do parágrafo: ”em segundo lugar”, pareceu um pouco repetitivo, acho que muitos outros poderiam agregar o mesmo efeito.
    Conclusão: O parágrafo que eu menos gostei. Embora a estrutura esteja boa e respeitando os critérios do Enem, as formas de se resolver a problemática, como a criação do ”Pró-igualdade” esbarra diretamente no bolsa família, já existente, dessa forma tornaria-se mais um gasto administrativo, gerando mais burocracia tanto para os necessitados, quanto para o governo. E sobre a abertura das escolas, será que não tornaria-se um pouco repetitivo e com poucos resultados efetivos?
    Geral: Gostei bastante da redação, bem dentro do padrão Enem, mas acho que pecou na conclusão. Embora a proposta de intervenção seja bem específica, uma criação autoral, ela acabou se tornando pouco efetiva.
    Nota: 900
    Obs: Não sou especialista, também sou estudante. Qualquer problema na minha correção, podemos conversar.

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