O consumo excessivo de sal na sociedade brasileira

Na Roma antiga, o sal era muito utilizado para conservação de alimentos, possuindo dessa forma, uma utilidade necessária. Entretanto, o uso desse mineral na sociedade brasileira contemporânea, se insere em um contexto de consumo excessivo, ocasionando danos à saúde. Logo, é possível preconizar que a questão é complexa, e está atrelada à má formação familiar, bem como a ineficiência legislativa.

Primeiramente, é imperioso ressaltar como promotor do problema a atuação negligente da família, no que se refere à formação de hábitos alimentares do indivíduo. Nesse contexto, o sociólogo Talcott Parsons traz uma contribuição relevante, ao relatar que a família é responsável por formar personalidades humanas. De forma paralela, é possível perceber que muitos pais atualmente são responsáveis por criar personalidades viciosas, ao inserirem alimentos industrializados, ricos em cloretos de sódio e sais de potássio, nas refeições de seus filhos. Assim, os mesmo se tornarão adultos que abusam do teor de sal na comida, podendo transferir esse hábito para próximas gerações. Diante disso, é preciso coibir essa postura urgentemente.

Outrossim, a falta de leis efetivas que garantam uma quantidade específica de sal nos alimentos industrializados, é uma vertente que contribui para o problema. Sob essa perspectiva, tal conjuntura rompe com o pensamento do filósofo Thomas Hobbes, o qual diz que o estado é responsável por garantir o bem estar social. Dessa maneira, não havendo uma legislação rígida para as empresas, com fito de regular o sódio nos alimentos, o estado não garante o bem estar da população e o problema continuará a se progredir.

Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço do problema. Destarte, com intuito de mitigar o consumo excessivo de sal, necessita-se, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministério da saúde será revertido em uma campanha de combate ao uso abusivo desse mineral. Tal será formada por palestras com profissionais da saúde nas escolas e comunidades de bairro, com intuito de reverter os maus hábitos alimentares supracitados, além da criação de uma lei, promulgada pelo legislativo, com fito de reduzir as quantidades de cloreto de sódio colocadas pelas indústrias de alimentos. Por conseguinte, o problema poderá ser atenuado na sociedade.

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