O consumismo nos dias atuais

” O que é barato sai caro e o que é caro custa dinheiro”. O provérbio português evidencia o preço do atual consumismo das pessoas. Tal retrato da realidade é fundamentado por  fatores como: a falsa sensação de bem estar , a falta de educação financeira das famílias e a maciça indústria do marketing.

É notório que comprar proporciona uma sensação de paz e alegria. É nesse contexto que muitas pessoas se iludem com o passageiro contentamento e acabam por gastar desenfreadamente. Tal situação, faz com que mais a frente as mesmas se deparem com enormes dívidas e o que era felicidade passa a ser drama, pesadelo e angústia ocasionados  pelo o impulso de adquirir só para se satisfazer e não por necessidade.

Além disso, a falta de conhecimento financeiro sobre economia, organização das finanças e gastos conscientes justificavam o padrão atual de consumo das famílias. Dados do Serviço de Proteção de Crédito (SPC) informa que 55% da população brasileira se encaixa no perfil de “consumidores  em transição”, ou seja, que não sabem administrar por completo seu orçamento ainda.

Nesse sentido, a indústria de marketing também contribui para o consumo sem freios dos cidadãos.  As propagandas que são veiculadas com o intuito  de despertar o desejo de obter das pessoas  acabam por  aumentar o problema. Dessa forma, Cada vez mais tem-se uma sociedade que não pensa  sobre a administração do seu dinheiro.

Assim, é de fundamental importância que o Ministério das Comunicações através da (SECOM) Secretaria Especial de Comunicação Social  elabore propagandas sobre educação financeira  com fins educativos para ser divulgadas nos veículos de rádio , TV e redes sociais. Ainda promover através do Ministério da Educação  disciplinas nas escolas para ser ministradas por professores de exatas sobre finanças essas ideias contribuiriam para termos uma sociedade menos consumista e mais educada financeiramente.