O combate às endemias no Brasil do século XXI

No período da colonização, as doenças trazidas pelos europeus assolaram os índios, levando a um quadro de genocídio. Já no cenário hodierno, a presença de constantes casos de doenças endêmicas traz consigo consequências, como a instabilidade e medo por parte da população, o que gera a necessidade de esforços do governo para resolução de problemas.
Na música “Sem saúde” de Gabriel o Pensador, ele retrata o brasileiros em uma posição de instabilidade devido a um sistema de saúde defasado. Esta condição, aliada à ocorrência de doenças endêmicas, desenvolve a sensação de desassistência por parte dos brasileiros, uma vez que é comum presenciar reclamações de pacientes atingidos quanto à frágil assistência nos hospitais públicos, assim como a falta de fiscalização sobre o saneamento básico, que constitui um fator de saúde muito importante na prevenção dessas doenças que comumente vem surgindo, como os casos de verminoses.
Consequentemente, assim como na Segunda Guerra Mundial as condições geradas forçaram um desenvolvimento da medicina, os casos frequentes de endemias no Brasil exigem do país preparo econômico e estrutural para que acolha a população afetada. Tais casos demonstram a necessidade do Ministério da Saúde, junto às prefeituras locais, de uma atenção reforçada, de modo a melhorar não só as estruturas dos ambientes hospitalares, mas colocar esforços em atividades de prevenção e atenção domiciliar da população.
Portanto, o combate às endemias vem gerando medo e insatisfação da população quanto ao sistema de saúde atual, exigindo ações do governo frente à situação. Assim, o Ministério da Educação deve instituir nas escolas, por meio de palestras e projetos, educação voltada à prevenção de doenças endêmicas com participação de pais e alunos. Além disso, é importante que o Governo Federal reforce, por meio do aumento de recurso voltado para este setor, obras de saneamento básico por todo o país. Por fim, o Ministério de Saúde, aliado às prefeituras municipais, devem, por meio de investimentos, desenvolver estratégias de prevenção e melhoras da estrutura hospitalar das cidades, considerando a necessidade de cada uma.