O combate ao crime organizado no Brasil (Não é Enem).

(Estou estudando para a redação da EAOAP, banca FAB (Aeronáutica). Nela não há necessidade de uma proposta de intervenção, não é nem aconselhável. A redação é dissertativa-argumentativa, no máximo 30 linhas. O candidato começa com 1000 pontos e vai perdendo pontos de acordo com esses quesitos:

I EXPRESSÃO:
Pontuação, ortografia, caligrafia, vocabulário,
acentuação gráfica e morfossintaxe = 0,2000 por cada erro
cometido relacionado a cada
um dos aspectos avaliados.

II ESTRUTURA:
Paragrafação = até 0,5000 por cada erro
cometido.

III CONTEÚDO:
Pertinência ao tema proposto = até 1,5000.
Argumentação coerente = até 1,5000.
Informatividade = até 1,5000.)

(O erro ortográfico idêntico será computado apenas uma vez.)

Segue a redação:

             A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6º, o direito a segurança como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa o combate ao crime organizado no Brasil, produzindo efeitos negativos nos âmbitos econômico e humano.

            De início, é notório destacar que a ação das facções criminosas nos grandes centros urbanos fez surgir, no Brasil, o chamado crime organizado, gerando um ambiente de autêntica guerra civil. São múltiplos os interesses e as atitudes que movem tais facções que lutam entre si, a começar pelo controle do tráfico de drogas das milícias privadas, que se tornaram uma espécie de “Estado paralelo” em comunidades carentes.

              Ademais, a violência generalizada é forte vetor de decadência do sistema econômico e das relações humanas. Quanto aos efeitos econômicos, é possível citar o aumento de preços devido a inflação, que em 2021, de acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, está acima de 5%, o que dificulta o consumo e eleva a quantidade de roubos e vendas de produtos furtados. Outrossim, os efeitos humanos podem ser visíveis no número de mortes violentas derivadas pelo comercio ilegal de drogas. Esses são exemplos da negligência do governo nestes cenários.

           Portanto, por mais que o governo deva garantir a segurança dos cidadãos, o que se percebe é uma negligenciação do Estado, quando não adotam medidas para diminuir o aumento da inflação e combater o comercio de drogas ilícitas, o que fortalece o crime organizado, deixando muitas vezes a sociedade no poder de um Estado paralelo.