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O combate ao crime organizado no Brasil: Como enfrentar o poder paralelo?

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Na série “La casa de Papel”, produzida pela plataforma de streaming Netflix, é contada a história de um grupo de criminosos, que planejam o assalto ao banco central espanhol. Apesar da enorme popularidade da produção cinematográfica, fora das telas, o crime organizado gera pranto e outras agruras à população brasileira, que convive, cotidianamente, com o tráfico de drogas, violência e outras infrações penais. Esta realidade se deve aos frequentes contingeciamentos de recursos destinados a segurança pública, e a falta de oportunidades gerada pela desigualdade.

Nesse contexto, é válido citar o hodierno descaso com a segurança pública brasileira, como fator intrínseco a piora da criminalidade organizada. Enquanto nações desenvolvidas investem milhões de dólares em seus serviços de inteligência (como CIA e FBI), o Brasil perpetua o arrefecimento destes gastos, sucateando as polícias militares nos estados, o que contraria o artigo 6° da Constituição, que garante o direito a segurança, necessitando, desse modo, de medidas a fim de reverter o quadro.

Além disso, a grande desigualdade social é aproveitada pelas facções criminosas brasileiras, que se infiltram nas comunidades, vendendo seus produtos ilícitos e recrutando jovens, formando verdadeiras milícias e exércitos paralelos. Esta situação é possível devido a negligência do estado com este setor social carente, como bem retradado nos filmes nacionais Tropa de Elite e Cidade de Deus, em que o “jovem do morro” só enxerga o caminho do crime como ascensão social, já que a educação e outras oportunidades não o alcançam.

Portanto, é mister que sejam tomadas providências para a alteração deste atual quadro, assim como disse o joranlista irlandês George Shaw “progresso é impossível sem mudança”. Dessarte, para que os serviços de segurança pública melhorem e sejam efetivos, urge que o governo federal, e a câmara dos deputados, aumentem as verbas destinadas a segurança pública, por meio da votação de uma nova lei orçamentária, com a subsequente pressão da sociedade civil nos gestores públicos, para um melhor serviço. É necessário, também, que os parlamentares (em âmbito federal e provincial) realizem políticas públicas para a população mais pobre, como por exemplo a distribuição de renda mais equativa, a fim de garantir oportunidades para os que eram recrutados pelas organizações criminosas.  Somente assim o crime organizado se extinguirá na realidade, e será somente um tema usado pelas mentes criativas da arte, em futuros filmes, livros e séries.

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  1. Na série “La casa de Papel”, produzida pela plataforma de streaming Netflix, é contada a história de um grupo de criminosos, que planejam o assalto ao banco central espanhol. Apesar da enorme popularidade da produção cinematográfica, fora das telas, o crime organizado gera pranto e outras agruras à população brasileira, que convive, cotidianamente, com o tráfico de drogas, violência e outras infrações penais. Esta realidade se deve aos frequentes contingenciamentos de recursos destinados a segurança pública, e a falta de oportunidades gerada pela desigualdade.

    Nesse contexto, é válido citar o hodierno descaso com a segurança pública brasileira, como fator intrínseco a piora da criminalidade organizada. Enquanto nações desenvolvidas investem milhões de dólares em seus serviços de inteligência (como CIA e FBI), o Brasil perpetua o arrefecimento destes gastos, sucateando as polícias militares nos estados, o que contraria o artigo 6° da Constituição, que garante o direito a segurança, necessitando, desse modo, de medidas a fim de reverter o quadro.

    Além disso, a grande desigualdade social é aproveitada pelas facções criminosas brasileiras, que se infiltram nas comunidades, vendendo seus produtos ilícitos e recrutando jovens, formando verdadeiras milícias e exércitos paralelos. Esta situação é possível devido a negligência do estado com este setor social carente, como bem retradado (1) nos filmes nacionais Tropa de Elite e Cidade de Deus (2), em que o “jovem do morro” só enxerga o caminho do crime como ascensão social, já que a educação e outras oportunidades não o alcançam.

    Portanto, é mister que sejam tomadas providências para a alteração deste atual quadro, assim como disse o joranlista (3)irlandês George Shaw “progresso é impossível sem mudança”. Dessarte, para que os serviços de segurança pública melhorem e sejam efetivos, urge que o governo federal, e a câmara dos deputados, aumentem as verbas destinadas a segurança pública, por meio da votação de uma nova lei orçamentária, com a subsequente pressão da sociedade civil nos gestores públicos, para um melhor serviço. É necessário, também, que os parlamentares (em âmbito federal e provincial) realizem políticas públicas para a população mais pobre, como por exemplo a distribuição de renda mais equativa, a fim de garantir oportunidades para os que eram recrutados pelas organizações criminosas. Somente assim o crime organizado se extinguirá na realidade, e será somente um tema usado pelas mentes criativas da arte, em futuros filmes, livros e séries.

    Observações:
    1= “retratado” …
    2= coloque aspas
    3= “jornalista”

    C1(160) = A CI te avalia em demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.
    C2(200) = A CII te avalia em compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.
    C3(160) = A CIII te avalia em selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
    C4(200) = A CIV te avalia em demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
    C5(200) = A CV avalia uma proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos

    Nota: 920

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