O combate a sífilis e outras IST’s no Brasil

o Carnaval, apesar de sua origem européia, tornou-se marco da cultura brasileira, em virtude dos quatro dias de folia, movimentação econômica, como também, risco se transmissão e contaminação de IST’s (Infecções Sexualmente Transmissíveis). Hordienamente, o Brasil vive uma epidemia de sífilis, além da persistência de outras IST’s.Dessa forma, para a minimização da problemática, é de suma relevância o combate a desinformação e a irresponsabilidade por parte dos cidadãos.

A princípio, vale salientar que o combate a propagação da doença implica na garantia do direito a saúde previsto na Constituição Federal.Segundo dados do Boletim Epidemológico de Sífilis 2019, em 2018 houve 158.051 notificações. Pode-se inferir que, um dos impulsionadores para tal fato é a desinformação, especialmente nas instituições familiares, visto que, a sexualidade ainda é um tabu, concomitante, as aulas de educação sexual ainda encontram grandes impaces na sua introdução, ocasionando uma vulnerabilidade a essas doenças. Sendo assim, faz-se necessário a propagação de informação para a população, afim de evitar a perpetuação e aumento dos casos.

Por extensão, a falta de conhecimento na adolescência implica no surgimento de adultos irresponsáveis para com sua saúde, bem como, de seu parceiro. Como retratado na série “Sex Education”, a adolescência é uma fase de dúvidas, descobrimentos e aprendizagens, e a importância de orientações nesse momento. Nesse sentido, cabe as autoridades responsáveis, o desenvolvimento da forma mais eficiente de educar sobre o sexo, com o objetivo de reverter esse parâmetro.

Segundo o que foi exposto, é perceptível o papel da educação no desenvolvimento da sociedade como ferramenta para reverter a situação atualmente, contribuindo também com a minimização de gastos na área da saúde. Nessa perspectiva, cabe ao Ministério da Educação, juntamente ao Ministério da Saúde o desenvolvimento de ações para uma eficiente propagação de informações, através da introdução da educação sexual nas escolas, como também através de campanhas multimidiais. Além da contribuição de profissionais da área de psicologia na orientação dos pais, para a quebra do tabu existente. Dessa forma, será possível a promoção de uma melhor qualidade de vida a todas os indivíduos do território nacional.