O cinema como um direito

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No livro “A Invenção de Hugo Cabret” nos deparamos com o protagonista Hugo, cujo sofre o luto pela perda paterna ainda na infância. Desamparado, o menino percorre as ruas de Paris, e ao se deparar com a entrada de um cinema, é baleado por lembranças de passeios em família, dos quais assistiam aos filmes da época. Tais lembranças ainda permanecem no mundo das ideias, uma vez que o garoto não possui condições para tal. Apesar da história retratar um conteúdo ficcional, ela demonstra a realidade dos cidadãos que nunca pousaram seus olhos numa tela de cinema.
Com a expansão das cidades, em virtude da globalização, vários negócios e áreas de atuação ganharam espaço, entre elas a do audiovisual, que segundo a Agência Nacional do Cinema, o número atual de salas de exibição em shoppings e centros no Brasil atinge a marca de 2.200, quase o dobro se comparado com 1997. Sobretudo o número não exorbitante, a população da região sul e sudeste é a que mais frequenta o cinema, enquanto os dados de espectadores na região norte e nordeste é inferior, restringindo-se apenas nas classes de maior poder aquisitivo. Este fato se torna notório uma vez que toda a distribuiçãp do audiovisual está concentrado nas áreas mais desenvolvidas do país.
Ademais, a imediata dificuldade de famílias de baixa renda usufruirem do direito ao lazer, entra em conflito com o artigo sexto da Constituiçao Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, posto que o mesmo garante o eixo social inerente a todo cidadão brasileiro, ou seja, no tema aplicado, todo cidadão pode utilizar da sua liberdade para obter o lazer assegurado pelo Estado.
Urge, portanto, a exata necessidade do Ministério da Cultura, em conjunto com a ANCINEprover e financiar locais voltados para o entretenimento audiovisual, principalmente nas cidades do interior e dentro de periferias, cujos são os mais afetados por essa disparidade socialNo mais, garantir que haverá acessibilidade a todo tipo de público com necessidades especiais, como obesos, idosos e deficientes físicos, para assim, reafirmar a democratização do acesso ao cinema no Brasil.

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2 Correções

  1. Oii, não sou profissional da área. Irei analisar de acordo com os meus conhecimentos:
    – Sua introdução está descritiva, é um texto argumentativo. Você não desenvolve sua tese e nem traz um desfecho paragrafal;
    – Você iniciou o d1 sem utilizar nenhum elemento coesivos, tem que utilizar em todo texto. Você não argumentou a problemática que trouxe.
    – Sua conclusão trouxe o primeiro período muito longo, e faltou o desfecho paragrafal.

    C1-180
    C2- 80
    C3- 80
    C4- 80
    C5- 80
    Total:500

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  2. Olá, tudo bem?
    Se sua redação for modelo ENEM, aconselho usar 4 parágrafos (introdução, desenvolvimento, desenvolvimento e conclusão)
    Repertório cultural – OK!
    Você pode pegar um pouco de sua conclusão e desenvolvimento para criar outro desenvolvimento (os seus parágrafos está muito grande)
    Leia melhor as competências do ENEM para a melhor compreensão de como fazer uma redação
    Espero ter ajudado. Bons estudos!

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