O cansaço na sociedade contemporânea

O homem está sempre correndo contra as engrenagens de um relógio.
A impressão mundial é de que o tempo passa rápido demais e por consequência, não se tem tempo para efetuar todas as atividades que deveriam ser concluídas em determinado dia, passando a serem acumuladas.

A partir do momento em que ocorreu a Primeira Revolução Industrial e com ela, a invenção das máquinas movidas a vapor por James Watt e outros maquinários pesados que seriam utilizados e dispostos em indústrias, a humanidade e o seu progresso passaram a considerar o prazo como o seu inimigo, propriamente dito.

No modelo Toyotismo, tempo e dinheiro são considerados grandezas diretamente proporcionais, pois um é movido pelo outro, o que é aplicado pelos empresários que movem a sociedade capitalista.

Contudo, não é nítida a preocupação com o bem estar do proletário, que vive exclusivamente para a execução de seu trabalho, devendo estar disponível para a continuidade de sua função, o que o leva, em muito dos casos, a desenvolver sintomas de doenças fisicas, emocionais e psicossomáticas, cujo tratamento para estas últimas seria a recomendação de um período afastado da vida moderna e concentração em seu próprio ser.

Todavia, é preciso realizar a conciliação do trabalho e dos momentos de lazer, pois se o primeiro é tido como uma tarefa que enobrece e grandifica, o segundo é caracterizado como uma válvula de escape do estresse da sociedade regida exclusivamente pelo tempo.