O bullying e a impotência da sociedade

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A série “Anne com um E” narra a chegada de uma garota adotada por engano pelo casal de irmãos de meia-idade, Matthew e Marilla Cuthbert. Na obra, a criança tem um passado conturbado por abusos, agressão e o bullying, por ser uma garota órfã e ruiva, que zela os direitos humanos em um século onde não se tem o direito de expressão feminino. De maneira análoga a história, a questão do bullying e a impotência da sociedade, no Brasil, ainda é um dos maiores problemas, outrossim, motivos que cooperam gradativamente para o crescimento descontrolado da taxa de suicídio. O porquê da causa dessa impotência social em relação a esse ato? Qual o papel da família e também da escola nessa situação? O que deve ser feito para diminuir esses ataques?

Primeiro, vive-se em uma sociedade onde zombar, fazer chacota e até mesmo humilhar uma pessoa é motivo de entretenimento.  A falta de poder e controle da sociedade para combater esse problema é fruto de ações passadas e atuais, onde temos a criança, adolescente e até mesmo adulto criados em um ambiente inapropriado, o que leva, consequentemente, o desenvolvimento de um indivíduo praticante do bullying, agressivo e também a falta de controle da família sobre o mesmo.

Em segundo lugar, a família é a primeira instituição social com a qual o indivíduo tem contato, tendo a mesma o papel de educar e zelar pelo bem mental e emocional. Há, porém, um outro agente importante nessa luta: A escola.

Torna-se evidente que a escola é o lugar onde ocorre os maiores índices de práticas ao bullying. É lícito afirmar que a escola também é responsável caso o ato ocorra fora da sala de aula, pois as mesmas práticas refletem no comportamento do aluno. Um estudo realizado pela revista “Veja”, aponta que 17% dos estudantes, sendo eles americanos, sofrem bullying em sala de aula.

Em resumo, faz-se necessário discutir esse tema em sala de aula e também em forma de palestras, gerenciadas pela Secretaria da Educação com vínculo ao Estado, com a presença da família. Deve-se, também, por meio da tecnologia atual, denunciar e relatar a secretaria social todo e qualquer tipo de prática ao bullying, para que assim, os órgãos públicos citados possam intervir. Desse modo, será possível reverter este cenário drástico no país.

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2 Correções

  1. Elias Eloi, vejo na sua redação que você conseguiu seguir a estrutura de uma redação de forma eficaz.
    Há na introdução contextualização, tese, e argumento em encaminhamento;
    No desenvolvimento, você elaborou bem as argumentações;
    E na conclusão, a retomada da tese e proposta de intervenção.
    Sua redação está bem estruturada!

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  2. Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa 160
    Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo 120 parágrafo pequeno
    Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista 120 parágrafo pequeno e falta tese
    Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 200
    Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural 160 falta o modo

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