O avanço no crescimento das drogas no Brasil.

Assim como a fuga para a morte maquiava a realidade para os românticos do século XIX, as drogas também funcionam dessa forma para muitos, em especial para pessoas psicologicamente e estruturalmente afetadas. Contudo, há perigo: Essas substâncias agem sobre o sistema nervoso central, intensificando psiquicamente a saúde do indivíduo, além da dependência que acaba se agravando. Haja vista, que mais de 25 milhões de brasileiros sofrem com essa realidade.
Segundo a ONU, em média 0,6% da população mundial adulta faz o uso de substâncias químicas, e o mais preocupante é que apenas 1 a cada 6 dependentes obtêm tratamento, ou seja, tal problema está longe de ser combatido. Em Utopia, de Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, o corpo social é padronizado pela ausência de conflitos. Entretanto, obstante do ficcional, com o uso de entorpecentes ilícitos, empecilhos são colocados para a concretização dos planos de More.
Por conseguinte, Paulo Freire, dizia que a educação sozinha não pode transformar uma sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda. O ensino – mas não somente ele – é um fator primordial na questão, o sustento pedagógico e psicológico andam em conjunto. Com esse apoio e ajuda, cada membro da sociedade acaba sendo influenciado de maneira positiva.
Por fim, é mister que o Estado tome providências com o propósito de resolver o impasse para que os cidadãos possam se esclarecer sobre os malefícios desses narcóticos, urge que o Ministério Público, juntamente com a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), por meio de palestras e facilidade no acesso ao tratamento de saúde mental com profissionais capacitados e especializados a partir da infância, para que o pensamento de usar a droga não seja considerado, pois a educação será implantada desde cedo. Somente assim, o “suicídio” para fugir da realidade não será presente no corpo social.